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Investigação: polvos e lagostas são mutilados vivos em restaurantes

22 de novembro de 2016
2 min. de leitura
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Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais

Thickstock
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Imagens terríveis que mostram restaurantes norte-americanos servindo animais vivos aos seus clientes foram reveladas por uma investigação feita por ativistas pelos direitos animais.

Um estabelecimento em particular, o T Equals Fish, que é apenas um dos mais de 12 restaurantes em Los Angeles e em Nova York que servem animais vivos, tortura polvos vivos e a forma como o polvo é “preparado” é ainda mais perturbadora.

O chef segura o animal e começa a cortar seus membros sensíveis, um por um, que ainda continuam a se mover depois de serem arrancados para satisfazer o apetite arcaico e cruel dos clientes.

O polvo é então tragicamente mantido vivo até que todos os seus membros sejam arrancados. Depois que cada parte é cortada, o animal vivo é inacreditavelmente empurrado para o lado. Um chef disse que o animal é finalmente morto e quando seu manto é dilacerado e o conteúdo intestinal retirado.

“O polvo, que é cortado em pedaços, sente dor toda vez que alguém faz isso. É tão doloroso como se fosse um porco, um peixe ou um coelho, se você cortar a perna de um coelho pedaço por pedaço. É uma algo bárbaro fazer isso com esses animais “, disse a especialista em cefalópodes, Jennifer Mather.

Os polvos são criaturas marinhas extremamente inteligentes e quando se trata de experimentar a dor, Mather explica que eles “podem antecipar uma situação dolorosa, difícil e estressante e se lembrar dela. Não há absolutamente nenhuma dúvida de que eles sentem dor”.

PETA
PETA

Animais marinhos, como camarões e lagostas desenvolveram sistemas nervosos que lhes permitem sentir dor. Eles também exibem comportamentos de proteção assim como outros animais, como cães, porcos ou primatas, quando estão sofrendo.

Camarões e lagostas também são mutilados e servidos vivos em refeições. As caudas dos camarões são cortadas e banhadas ao lado de seus corpos ainda vivos. Além disso, seu exoesqueleto protetor também é rasgado.

Os chefs desses estabelecimentos também arrancam as caudas de lagostas para prepará-las “ao estilo sashimi” e servi-las em um prato ao lado de seus corpos vivos. Estes animais também são cozidos vivos em alguns restaurantes, segundo a PETA.

“Uma lagosta sofre muito ao ser cortada e sente toda a dor até que seu sistema nervoso seja destruído”, diz o zoologista especializado em invertebrados Jaren G. Horsley.

Nota da Redação: É repugnante saber que estes animais são torturados vivos e assassinados de maneira tão bárbara após experimentarem uma dor extremamente agonizante. Infelizmente, esta investigação é apenas uma entre inúmeras que denuncia a crueldade e o completo descaso da humanidade com outras espécies.  Assim como nós,  todos os animais possuem direitos e jamais devem ser explorados e mortos para satisfazer os palares ou qualquer outro pretexto usado por seres humanos.

 

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