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Bois explorados por fazendeiro são resgatados por ativistas com ajuda da justica

29 de outubro de 2016
2 min. de leitura
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Por Luh Pires/ Redação ANDA

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Desde a quarta feira (26), ativistas de todos os lugares do Brasil estão reunidos para o resgate de bois que foram abandonados na no bairro Forquilhas na cidade de São José (SC).

O motivo do abandono ainda não foi esclarecido. Ao que se sabe, o “tutor” deles, Paulo Cezar da Rosa, que já localizado, autuado e teve a propriedade interditada, não alimentava os animais adequadamente com feno, ração e sal. Ele apenas os deixava a própria sorte sem pasto ou água, o que teria provocado a morte de dezenas de animais por inanição. Os vizinhos da região alegaram que alguns foram devorados ainda vivos por urubus.

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Numa situação absolutamente terrível, que mais se assemelhava a um campo de concentração, os ativistas se mobilizaram para realizar o resgate. Na noite de quinta para sexta-feira, enquanto ainda esperavam a tramitação da liminar para a tutela temporária dos bois, os vizinhos denunciaram que um caminhão teria encostado no local junto com uma pick-up e retirado alguns animais.

Suspeita-se até de que pode ter havido assassinato no local, pois na manhã da sexta-feira (28), haviam vacas chorosas e outros arredios, comportamento diferente do dia anterior. Observaram também que alguns animais haviam se dispersado, o que levou os ativistas a tomarem uma medida emergencial. Foi montado um acampamento de vigília com turnos para evitar novos sequestros de animais. Acompanhe pela página oficial.

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Para a alegria de toda a equipe, no final da tarde de ontem a liminar da justiça saiu e a advogada, Bárbara Hartmann Cardoso, que esteve à frente do caso desde o início, deu a notícia de que os animais poderiam ser recolhidos para um lar temporário.

Hoje (29) os animais serão levados para Biguaçu onde permanecerão em um local temporariamente para receberem cuidados médicos até serem entregues em dupla para tutela. Quem estiver interessado em tutelar, pode enviar um email para [email protected]

Devido à urgência para o transporte dos animais, é preciso arrecadar cerca de R$5.000,00 para o aluguel de caminhões e medicamentos.

As doações emergenciais podem ser feitas através da conta:

GEORGIA PAULA MARTINS FAUST
Caixa Econômica
Ag: 1924
Op: 013
Poup: 25404-3
CPF: 032.751.569-42

A alimentação deles pode custar até 10 mil reais por mês para a equipe. Por isso, eles contam com o apoio de todos. Para demais doações, consta na página oficial o link da Vakinha.

“Faça sua doação e compartilhe. Esta é a primeira vez que bois são libertos do cativeiro no Brasil por uma ação coordenada. Faça parte dessa história”, disse um dos ativistas do grupo.

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