Retratado costumeiramente como uma raça violenta, o pit bull já teve uma fama bem diferente da atual. No século XIX e XX, ele era apelidado nos Estados Unidos como “The Nanny Dog” (cão babá, em português) por ser considerado ideal para ‘cuidar’ de bebês e crianças. A explicação é a sua paciência e confiança, bem acima das outras raças caninas.
Símbolo desde as famílias norte-americanas mais abastadas até as mais humildes, o pit bull era presença garantida nas residências com crianças.
Antes de serem criados e treinados por seres humanos para serem violentos, eles foram aprovados em diversos testes de comportamento, que os classificavam como a segunda raça mais tolerante, atrás apenas dos dóceis Golden Retriever’s. Na época, os testes foram realizados em dezenas de raças diferentes.
Os estudos expunham os animais a possíveis situações que passariam com as crianças, como mexer no rabo, colocar o dedo nos olhos e os pit bulls ganharam a segunda melhor nota. Já no quesito proteção domiciliar, a raça ficou mal classificada e foi considerada inapta por fazer amizade inclusive com desconhecidos. Apenas ao final da 2ª Guerra Mundial que o Pit Bull foi abandonado de sua função como ´cão babá´ e passou a ganhar uma fama negativa.
A amizade entre a raça e as crianças era tão grande, que mesmo numa época que a fotografia não estava acessível a todos, era comum os cães serem clicados ao lado dos pequenos. Os primeiros registros datam de meados do século XIX.
Fonte: Uol