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O que você deve fazer quando não puder mais cuidar de um animal doméstico

16 de outubro de 2016
3 min. de leitura
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A primeira coisa a se perguntar é: eu realmente não posso ficar com o animal doméstico? Muitas pessoas resolvem se desfazer do animal por problemas que poderiam ter solução. Pense bem — às vezes alguma flexibilidade e disposição para ajustes de sua parte podem evitar dor e sofrimento.

Se o animal tem problemas de comportamento, já procurou alguém que possa ajudá-lo com treinamento, dicas etc? Atualmente há especialistas em comportamento de animais e livros com muitas dicas úteis para a solução de problemas comuns. Se você não tem recursos, procure ao menos conseguir dicas com tutores mais experientes. Nós também procuraremos ajudá-lo.

Se o animal tem problemas de saúde com os quais você não pode arcar financeiramente, já procurou um veterinário que possa facilitar o pagamento, ou uma clínica universitária que possa ter preços mais em conta? Lembre-se de que os médicos veterinários precisam cobrar por seu trabalho, pois são profissionais e este é seu sustento. Mas muitos estão dispostos a flexibilizar as condições, conseguir medicamentos mais acessíveis face a um problema financeiro real de um tutor que mostra disposição de fazer sua parte. Outra opção é uma “vaquinha”entre amigos que gostem dos animais para o tratamento. Afinal, se algum amigo seu estivesse gravemente doente, você faria isto, não?

Se você vai se mudar, não presuma tão facilmente que seu animal não caberá em apartamento ou não será aceito pelo novo proprietário. Muitos cães de médio/grande porte ficarão mais felizes perto de seus tutores em um apartamento — desde que tenham dois a três passeios diários — do que tendo que se ajustar a um lar com novos tutores. Quanto a ser ou não aceito em novo local, isto depende muito de sua disposição em se mostrar um tutor responsável. Termos de compromisso, depósitos de garantia, etc, são possibilidades de caminhos para mostrar ao proprietário do imóvel que você evitará problemas e que se responsabilizará por eles se ocorrerem.

Finalmente: se você realmente concluir que neste momento é realmente impossível ficar com seu animal, não o jogue na rua. É crime e é um ato cruel e degradante.

Não espere que uma “entidade” vá receber seu animal. Se souber de alguém que sai recolhendo animais, desconfie. Não recomendamos nenhuma destas iniciativas de “abrigo” da cidade que continue recebendo animais, sem limites. Todas que conhecemos colocam animais em situação de risco e baixa qualidade de vida, pois mais estocam do que protegem animais. Outras pessoas “recebem” animais dizendo ser protetores, mas na verdade os usam como fábricas de filhotes, explorando-os comercialmente.

Também não leve seu animal para um Centro de Controle de Zoonoses, achando que lá ele será adotado. As chances isto acontecer são remotas. Na verdade há boas chances de ele sentir muita tristeza e terror antes de ser morto de forma dolorosa. Mesmo que ele consiga ser adotado, (de novo, as chances são mínimas!) ele poderá sair de lá com doenças e traumas – e nada garante que ele não será abandonado mais uma vez.

Mas se você realmente precisa procurar um novo lar para o animal doméstico, procure com a maior antecedência possível. Antes de tudo, veja como anda a saúde de seu animal. Ele já sentirá a mudança, de modo que quanto mais saudável e imunizado estiver, melhor para ele!

Comunique sua intenção de achar um bom lar para o seu animal em vários meios. Ao invés de anunciar um animal “grátis!”, o que mostra disposição de se “desfazer” do animal, anuncie que você está à procura de um novo lar, e fique à vontade para especificar que lar seria .

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