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Milhares de golfinhos devem ser assassinados em massacre anual no Japão

8 de setembro de 2016
2 min. de leitura
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Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais

Reprodução/Wikipedia
Reprodução/Wikipedia

Todos os anos, entre setembro e março, ocorre um massacre de golfinhos no Japão. Pescadores aprisionam e assassinam milhares de animais durante a caça anual em Taiji. Eles rastreiam e encurralam os mamíferos cujas vidas são encerradas de maneira tenebrosa.

Uma vez que são capturados, alguns golfinhos são escolhidos para serem vendidos a parques marinhos e explorados para fins de entretenimento em todo o Japão, China e em outros países. Os outros são brutalmente assassinados por sua carne. Esta caça anual desperta indignação e críticas em todo o mundo, mas, infelizmente, ainda acontece.

Para lutar contra esta realidade perturbadora, o ex-treinador de golfinhos e ativista Ric O’Barry fundou a organização Dolphin Project que tenta conscientizar as pessoas e sensibilizá-las para esta barbaridade. Este é o 14º ano em que o grupo volta a Tajii para gravar os assassinatos perturbadores dos animais.

O trabalho de O’Barry, foi retratado no documentário “The Cove”, vencedor do Oscar de 2010,  e que expõe um olhar em primeira mão sobre o horror da caça anual de golfinhos.

As filmagens são incrivelmente difíceis de ver.  Os golfinhos fêmeas são ouvidos se comunicando e acalmando seus filhotes enquanto a água ao redor deles fica completamente vermelha devido ao sangue dos animais mortos.

O método utilizado para assassinar os golfinhos não só é terrível, como lhes causa uma dor excruciante. Antes, os pescadores esperavam alguns dias para os animais se acalmarem depois de serem capturados e depois retornavam e cortavam suas gargantas, deixando-os sangrar até a morte.

Posteriormente, isto foi proibido e considerado “cruel demais”. Agora, os pescadores apunhalam os animais com arpões que dilaceram a coluna cervical dos golfinhos, causando uma dor profunda nos animais.

Os pescadores também tentam impedir o trabalho de O’Barry e sua equipe. “Cada ano fica mais difícil, eles erguem barricadas e restringem o acesso para nos bloquear, mas não paramos.” No entanto, pela primeira vez em 14 anos, O’Barry não está em Taiji com o Dolphin Project.

Obviamente prejudicadas com a exposição da matança de animais, as autoridades japonesas proibiram o ativista de voltar ao país alegando problemas com seu visto de turista.

Segundo o Dolphin Project, todos os anos, oficialmente cerca de 1800 animais são assassinados  durante a temporada de caça, mas este número não reflete as milhares de  mortes que não são contabilizadas.

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