Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais
A PETA denunciou a Universidade de Tel Aviv (TAU) para o Conselho de Experimentação Animal de Israel depois de um voluntário, que trabalhou na instituição, alertar sobre a crueldade contra animais que ocorria no local.
O informante reuniu provas fotográficas e um vídeo mostrando que os animais, incluindo ratos, ratazanas, degus (um tipo de roedor) e outros – que eram criados no Centro de Pesquisa Meier Segals para serem explorados nos laboratórios da TAU – eram alojados em gaiolas sujas e não recebiam água ou cuidados veterinários.
Os animais eram mantidos a temperaturas superiores a 37 graus e havia apenas um pequeno espaço na parte frontal de suas gaiolas para ventilação. Muitos se amontoavam em desespero para tentar encontrar algum alívio em meio ao calor extremamente sufocante.
Havia pelo menos 30 camundongos espinhosos e degus amontoados em gaiolas não maiores do que uma folha de papel comum e outras gaiolas continham até 50 animais.
Somente 20% das gaiolas tinham garrafas de água, mas mesmo estas eram frequentemente verdes e inadequadas. Quando o informante perguntou por que os animais não tinham água, os funcionários negaram esta terrível realidade.
As gaiolas continham tanta sujeira, pelos e resíduos acumulados que estavam repletas de vermes, moscas e outros insetos.
Muitos animais estavam doentes e havia corpos em decomposição deixados ao lado dos que estavam vivos. Aqueles considerados “excessos” inalaram gás até morrerem. Já os recém-nascidos que eram indesejados foram deixados no calor até falecerem.
Nota da Redação: É lamentável que seres inocentes continuem sendo torturados e mortos pela terrível indústria da experimentação animal. Além de serem cruéis, testes em animais são ineficientes. Hoje, há diversas alternativas a esta barbaridade que prezam pelo ética e pelo respeito à vida e possuem resultados mais confiáveis. Mesmo assim, a ciência insiste em uma modelo retrógrado e destruidor.