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Ativistas expõem brutalidade do comércio internacional de répteis

4 de setembro de 2016
2 min. de leitura
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Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais

Reprodução/PETA
Reprodução/PETA

Animais amontoados em recipientes de plástico superlotados e imundos. Cobras confinadas em caixas por mais de uma década e taxas de mortalidade de 70%. Uma nova investigação da PETA denuncia a barbaridade do comércio internacional de répteis.

Lagartos, cobras e outros répteis vendidos como “animais domésticos exóticos” são violentamente arrancados de seus habitats e criados para serem enviados para diversos lugares do mundo. Segundo a PETA, cerca de 600 mil répteis são importados anualmente apenas na Alemanha e muitos morrem durante o transporte.

Reprodução/PETA
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Quando chegam ao país, os répteis mortos são separados e aqueles que sobrevivem são empilhados em recipientes de plástico extremamente apertados por vários meses até definharem.

O maior comerciante de cobra no país, a M & S Reptiles, mantinha cobras em contentores tão pequenos que os animais nunca conseguiam se esticar. Alguns foram obrigados a suportar essas terríveis condições por mais de 10 anos.

Foram descobertos animais exportados para a Alemanha que eram originários dos Estados Unidos, onde há o tão conhecido moinho de répteis Reptliles By Mark, que enviou animais para um atacadista alemão pelo menos até 2013.

A organização de proteção animal denunciou que lagartos pogona foram empilhados pelo moinho e lutavam ferozmente por alimento, o que resultou na mutilação de seus membros.

Reprodução/PETA
Reprodução/PETA

Um trabalhador do estabelecimento alegou ter arrancado os rabos dos animais com as mãos e a pata de um deles com um cortador de arame.

Ativistas encontraram animais excessivamente magros e letárgicos que eram incapazes de competir por alimento. Os répteis também eram regularmente enviados do Reptliles By Mark em recipientes de plástico que se assemelhavam aos utilizados por restaurantes em casos de produtos embalados para viagem.

Um investigador infiltrado viu centenas de animais deixados nestas terríveis condições por mais de 24 horas sem receber água ou qualquer alimento antes de serem transportados.

A PETA da Alemanha fez acusações criminais contra dois grandes atacadistas do país e tem exigido a proibição nacional do comércio de animais considerados exóticos.

“Repetidamente, temos documentado o abuso e o sofrimento em instalações que produzem e vendem animais.  As pessoas nunca devem comprar em  lojas que vendem animais, mas sim adotá-los em abrigos em vez de financiar uma loja ou criadouro”, declarou a organização em seu site.

Nota da Redação: Os terríveis abusos impostos a estes répteis são o resultado da ganância e desumanidade de uma indústria  financiada pelo público. Conforme apontado pela PETA, é fundamental expor este absurdo e educar as pessoas para nunca contribuírem com o comércio de animais que deve ser proibido em todo o mundo.

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