A Delegacia de Crimes Contra Animais de Belo Horizonte investiga o suspeito de promover a morte de gatos, no bairro Belevedere, na região centro-sul da capital. Moradores que cuidam dos animais estão revoltados com o ato cruel contra os animais, que foram vítimas de envenenamento por chumbinho.
A arquiteta Adriane Feitosa é uma das cuidadoras que está passando pelo drama da perda dos gatos que cria em sua casa. Quase todos os gatos que criava, o total de 26 foram mortos. Apenas cinco continuam vivos e não saem de perto da tutora. “Acho que é ignorância e crueldade, não tem outra motivação”.
A polícia informou que vai começar a ouvir pessoas que moram na região sobre o caso. Faixas e publicações em redes sociais foram feitas por donos dos animais de estimação para denunciar o crime. A matança parece que deu uma trégua, segundo a psicóloga Patrícia Salles, que cria gatos há quatro anos.
“Eram 11 gatos fixos, que eu criava. Alguns vinham ocasionalmente buscar ração. Em duas semanas, foram todos mortos. Pode ser porque os gatos faziam bagunça, miavam à noite, mas nada justifica uma atitude dessas”.
Do outro lado da cidade, no campus da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), na Pampulha, uma situação bem parecida acontece com os bichanos da região. A socióloga Silvana Coser conta que a matança dos gatos é fenômeno recorrente no campus.
“É um grande número de mortes de gatos que acontecem juntas. A gente chama de matança, mas recentemente foram seis mortes entre adultos e filhotes”.
Fonte: Notícias R7