Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais
Frequentemente, o veganismo negro ou o veganismo indígena são retratados pela grande mídia como integrantes do veganismo branco.
O veganismo é considerado um estilo de vida de pessoas brancas, mas isso está incorreto. Por isso, é extremamente importante que aumentem os espaços de narrativas de veganos negros, diz o Animal Voices.
Um espaço de mídia digital em que isso ocorre o é Black Vegans Rock, criado pela criativa Aph Ko, uma ativista envolvida em vários projetos de mídia digital independentes.
Aph também lançou um novo blog chamado “Aphro-ism” com sua irmã Syl, no qual elas fazem análises críticas do ponto de vista de um veganismo feminista e negro.
O Black Rock vegans foi criado depois que Syl escreveu a primeira lista que destacou 100 Veganos Negros que fazem um trabalho incrível para derrubar o estereótipo de que o veganismo é uma coisa de “pessoas brancas”.
O novo espaço visa destacar veganos negros que tem tentado conseguir mais visibilidade para seus trabalhos, suas artes, músicas, livros ou outros projetos.
O trabalho de Aph e de Syl é fundamental para compreender o processo de apagamento que os corpos negros também sofrem dentro do veganismo.
Aph também é conhecida por fazer séries online de comédia fictícia que abordam questões de justiça social.
A série “Tales from the Kraka Tower” satiriza a diversidade no ambiente acadêmico e possui um personagem negro vegano. Já a série “Black Feminist Blogger” ressalta a invisibilidade de diversas blogueiras.