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Denúncia: Greenpeace apóia caça aos ursos polares e defende massacre de animais

6 de maio de 2016
3 min. de leitura
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Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais

Foto: Reprodução/Facebook - Paul Watson
Foto: Reprodução/Facebook – Paul Watson

O Capitão Paul Watson, famoso ativista ambiental, ex-membro e fundador mais conhecido do Greenpeace, publicou uma denúncia revelando as traições cometidas pela organização contra os direitos animais e o meio ambiente.

Segundo Watson, o Greenpeace traiu todos os ideais pelos quais lutava ao endossar a prática abominável da caça, juntando-se ao World Wildlife Fund of Polar bear. É o fim da reputação da organização, destruída pelas pessoas que a comandam hoje.

Em nota oficial no Facebook, ele demonstra sua decepção: “Nos anos setenta, eu jamais poderia imaginar que a organização que eu ajudei a fundar em 1972, ao lado de um grupo incrível de visionários, acabaria apoiando o assassinato de ursos polares, focas e baleias.”

Os ursos polares já enfrentam a ameaça das mudanças climáticas, o impacto da exploração de petróleo e a escassez de alimento, e ainda continuarão sendo caçados como troféus. O motivo? Manter o emprego dos guias da população Inuit – um grupo indígena americano que habita o Ártico -, que ganham a vida levando caçadores brancos e ricos para atirar em ursos.

Guiar caçadores para matar ursos polares não é uma tradição, tampouco tem qualquer validade cultural entre os Inuit, tratando-se de pura crueldade em nome do lucro.

No começo do ano, o diretor do Greenpeace responsável pelo Ártico, Jon Burgwald, aceitou como presente um casaco feito de pele de foca, posando orgulhosamente para fotos. A organização ignorou todos os apelos para demiti-lo.

No ano passado, Burgwald chegou a pedir desculpas pela oposição do Greenpeace à matança de focas ao povo Inuit – sendo que nem estavam envolvidos. Agora, em troca do apoio dos Inuit contra as companhias de petróleo, ele entregou a vida de milhares de ursos.

Foto: Reprodução/Facebook - Paul Watson
Foto: Reprodução/Facebook – Paul Watson

Essa é a nova cara do Greenpeace, condenada por todos os seus fundadores ainda vivos. A organização apóia o massacre de baleias nas Ilhas Faroe, a matança de golfinhos no Japão, o assassinato brutal de filhotes de foca no Canadá e, enfim, a caça aos ursos polares.

No ano passado, o Greenpeace arrecadou mais de 375 milhões de Euros em doações. O grupo se tornou uma grande máquina verde de fazer dinheiro, que agora existe para enriquecer seus colaboradores.

Eles perdem membros cada vez que a hipocrisia vem à tona, mas contam com a apatia e ignorância do público. Como um membro do Greenpeace já declarou, “a verdade não importa, o que importa é o que as pessoas pensam que é verdade.”

Eis que o Greenpeace se tornou uma corporação parasita em nome da “consciência limpa”. Ela vende a ilusão do engajamento: tornar-se um apoiador significa transformar-se em um ambientalista – não importa o que você faça.

Os ursos polares estavam quase sendo salvos. Instituições como o U.S. Fish and Wildlife Service e a própria União Europeia queriam proibir a caça, até mesmo a Rússia argumentou que os caçadores do Canadá estavam matando ilegalmente. Mas o Greenpeace e a WWF resolveram condenar os animais, legitimados pelas pessoas que ainda acreditam tratar-se de organizações que defendem a vida selvagem.

Foto: Reprodução/Facebook - Paul Watson
Foto: Reprodução/Facebook – Paul Watson

Mais de trezentos ursos polares devem ser mortos esse ano, brutalmente baleados por rifles poderosos, nas mãos de milionários sádicos. O Greenpeace hoje defende que empregos são mais importantes do que a vida dos animais e o meio ambiente; e continuará promovendo sua propaganda “verde”.

Nas palavras de Paul Watson, “Empregos não podem ser uma justificativa para matança e sofrimento, nem para a extinção de uma espécie inteira. Jamais apoiarei assassinos de focas, baleias e golfinhos, muito menos caçadores de ursos polares e seus guias.”

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