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Cão explorado em resgate morre de insolação após salvar vítimas de terremoto

30 de abril de 2016
2 min. de leitura
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Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais

Reprodução/FacebookCuerpo De Bomberos Ibarra Ibarra

Um cão explorado para resgate que ajudou a salvar vítimas de um terremoto no Equador morreu de insolação enquanto executava suas funções, afirmou o Corpo de Bombeiros.

Dayko, um labrador de quatro anos que era utilizado pelo departamento de Ibarra, fazia parte de uma equipe de busca e resgate que tentava encontrar sobreviventes do terremoto de 7,8 graus de magnitude que atingiu a costa do país, a cerca de 100 milhas da capital, noticia o Washington Post.

Segundo a agência The Associated Press, as autoridades declararam que pelo menos 654 pessoas morreram no terremoto e 58 estão desaparecidas.

O corpo de bombeiros postou fotos, em sua página no Facebook, do labrador que rastejou pelos escombros à procura de sobreviventes. A imprensa local disse que o cão salvou sete pessoas antes de sua morte.

Reprodução/Facebook/Cuerpo De Bomberos Ibarra Ibarra
Reprodução/Facebook/Cuerpo De Bomberos Ibarra Ibarra

O corpo de bombeiros Ibarra anunciou no Facebook que Dayko havia morrido após veterinários tentarem salvá-lo.

“Nós lamentamos informar que o serviço de bombeiros de Ibarra está de luto porque perdemos Dayko, que participou da busca em Pedernales”.

“Este amigo de quatro patas perdeu a vida durante o cumprimento do seu dever. Obrigado Dayko por seus esforços heroicos em Pedernales e em diversas situações de emergência. Você elevou o status da nossa unidade”, dizia o comunicado.

De acordo com os bombeiros, a autópsia de Dayko mostrou que sua morte ocorreu após um ataque cardíaco fulminante e insuficiência respiratória aguda.

Segundo o Hospital de Animais Domésticos Banfield, os animais são mais suscetíveis à insolação em altas temperaturas do que humanos e sem tratamento imediato a exaustão pode causar graves danos ao coração, fígado, rins e cérebro, podendo levar à morte.

Nota da Redação: Foram salvas sete pessoas e o mínimo que poderia ser feito pelo animal era garantir seu bem-estar durante a operação. Se fosse um bombeiro morrendo de exaustão, seria apontada a negligência, mas como se trata de um cão, apenas celebram seu heroísmo e desconsideram as condições precárias em que foi obrigado a atuar. Mais um motivo para combater a exploração animal em serviços de resgate e policiamento.

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