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Cemafauna inicia campanha para evitar atropelamento de animais selvagens em Petrolina (PE)

18 de abril de 2016
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Divulgação
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A maior causa de morte de animais silvestres antes mesmo do tráfico é o atropelamento. Segundo estudo realizado pelo Centro de Estudos em Ecologia de Estradas (CBEE) da Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais, no ano de 2015 foi registrado um número alarmante: cerca de 475 milhões de animais selvagens morreram no Brasil.

Em Petrolina, o Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna Caatinga) inicia uma campanha para conscientização da comunidade acadêmica do Campus de Ciências Agrárias da Universidade do Vale do São Francisco.

A iniciativa ocorre devido ao número preocupante de atropelamentos presenciados por colaboradores do Centro de Triagem de Animais Silvestres do Cemafauna. Somente na semana passada foram atropelados um teiú e uma ave e na última segunda (11), uma serpente.

A veterinária do Cemafauna, Adriana Alves ressalta que esse ano é atípico diante dos últimos cinco anos em virtude das abundantes chuvas. Muitos animais se reproduziram, aumentando o número de adultos e filhotes em intenso deslocamento em razão da alta disponibilidade de alimento e água.

“As pessoas devem ficar atentas e respeitar o limite de velocidade estabelecido em 40 km por hora, principalmente no trecho que vai da caixa d’água até a guarita principal, onde se observam mais atropelamentos, uma vez que as fontes de água e alimentos estão próximas a esse trecho”, alerta Alves.

Na fazenda, onde está situado o Campus, há uma riqueza de fauna da caatinga, animais como furões, cachorro-do-mato e até mesmo espécies consideradas em risco de extinção como o gato-mourisco, também são facilmente vistas fazendo a travessia entre as pistas. Pássaros, répteis e pequenos vertebrados estão entre os mais colididos.

“Nós fazemos um apelo para que as pessoas que frequentam o Campus de Ciências Agrárias respeitem as sinalizações existentes, a legislação de trânsito em vigor e valorizem a importância da vida selvagem visto que nos outros campi da Univasf entre Petrolina e Juazeiro não é possível conviver com tamanha diversidade”, ressalta Alves.

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