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Maioria de empresas de cosméticos ainda faz testes em animais

18 de dezembro de 2015
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(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

Apenas nove de 63 marcas de cosméticos não testam seus produtos em animais. É o que aponta um levantamento baseado em dados disponibilizados pela entidade Pessoas Pelo Tratamento Ético dos Animais (Peta), uma das principais organizações de defesa dos direitos dos animais do mundo, com mais de 3 milhões de membros. Lancôme, Neutrogena, Clinique, M.A.C e Benefit estão entre as integrantes da lista.

O tema passou a ser tratado com mais atenção pelas empresas especialmente depois do caso do Instituto Royal, em 2013, que foi invadido por ativistas após denúncias de maus-tratos em animais, como cães da raça beagle, camundongos e coelhos. Eles eram usados em pesquisas e testes de produtos farmacêuticos. O episódio foi amplamente noticiado pela imprensa e fez com que o assunto sobre defesa dos animais voltasse às pautas do mundo corporativo.

O ‘Moda e Beleza Estadão’ verificou a situação de todas as empresas presentes no levantameno. A maioria das que admite o uso de cobaias argumenta que aparecem na relação por atuarem também na China, país onde os testes em animais são exigidos por lei. Uma das poucas que não realizam testes em bichos em nenhuma circunstância é a Lush, indústria inglesa que produz cosméticos vegetarianos e veganos há 20 anos.

“Na Lush, acreditamos que testar em animais é desumano, cruel e desnecessário, já que temos alternativas éticas para isso”, diz a diretora geral da Lush, Renata Pagliarussi. “Existem mais de 20 mil ingredientes que já provaram sua segurança e eficácia e podem ser utilizados sem que precisemos nos valer de testes em animais”.

Fonte: Estadão

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