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Cair na estrada com o animal exige planejamento

23 de dezembro de 2015
3 min. de leitura
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Divulgação
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Dizem que viajar faz bem até pra alma. E deve fazer mesmo. Afinal, quem é que não gosta de conhecer novos lugares, pessoas? Não há quem. Mas o curioso é que novos ares fazem bem até mesmo para os animais domésticos.

Porém, para quem vai levá-los junto é preciso alguns cuidados, para que não tenha problemas com a lei durante a viagem e, principalmente, não prejudique a saúde do animal.

Pré-viagem

De acordo com o médico veterinário Everton Schuster Beê, antes de por o ‘pé na estrada’, é necessário que o animal passe por uma consulta, pois é necessária a emissão de um atestado sanitário, que só pode ser feito por esses profissionais. Além disso, segundo o veterinário, o animal precisa estar com a vacinação e vermífugo em dia.
“Os animais que forem viajar para o estado de Santa Catarina, por exemplo, devem, preferencialmente, estar utilizando coleira repelente, o que evita que o animal seja picado pelo mosquito palha, vetor da leishmaniose”, explica.

Cuidados com a saúde

Caso a pessoa vá viajar para o exterior, é necessário certificado sanitário internacional, emitido gratuitamente pelo Ministério da Agricultura.

Também, segundo Beê, é essencial não esquecer de “fazer a mala” do animal doméstico: guia e coleira, ração que o animal está habituado a comer, em quantidade necessária, potes de água e comida, bem como a caminha e os brinquedos do animal.

“Se o destino das férias é uma propriedade rural, é bom ter cuidado com ectoparasitos (pulgas, carrapatos e bernes), pois podem ser vetores de doenças. É muito importante que ao final de cada dia, o animal seja inspecionado para verificar se não existem ectoparasitas neles”, aconselha o profissional.

Conforme ele, assim como os humanos, os animais também podem ser alérgicos a várias coisas (picadas de insetos, grama, pólen, entre outros), por isso, é bom se informar com um veterinário quais as medidas a serem tomadas em caso de crises alérgicas.

Alimentação

“Antes de sair viajar, é preferível deixar o animal em jejum, para evitar náusea e vômitos durante o percurso”, indica Beê, complementando que se a viagem for de carro, é importante ter em mente que são necessárias paradas para o animal beber água, fazer xixi e cocô. “Vale ressaltar que devem deslocá-los em caixas de transporte, obedecendo às normas do código brasileiro de trânsito”.

Na viagem

O médico veterinário recomenda sempre andar com o animal na guia, pois os que estiverem soltos correm riscos, tais como atropelamento, agressão de outros animais, acidentes. É indispensável, ter a identificação com nome e número de telefone na coleira do animal.

“Os animais doméstico, especialmente os cães, se sentem extremamente incomodados com fogos de artifício. Providencie um local seguro para seu cão se refugiar. Normalmente, eles gostam de ficar dentro da caixa de transporte, debaixo de camas ou poltronas, eles escolhem estes lugares é porque se sentem protegidos e o barulho causado pelos fogos é abafado”, explica Everton Beê.

Amor ao animal

Quem nunca deixa as duas cachorrinhas para trás é Vanessa Padilha. Ela conta que sempre que vai viajar para casa de parentes e conhecidos e que vai de carro leva as duas ‘menininhas’.

“Dão trabalho. O certo é transportar elas em caixinhas, mas como são choronas é complicado. Ai vão no colo mesmo. Levamos sempre porque elas são muito apegadas, e ficamos com medo de deixá-las em hotel”, revela Vanessa, dizendo que se é pra ter cachorro tem que tratar bem.

Ela conta que antes de sair de casa com as animais, leva-lo ao veterinário para conseguir um atestado de viagem, e dá menos comida e água, pra evitar que passem mal.

Quem também tem um cãozinho ao qual é muito apegada é Ana Rithielli. No entanto, ela revela que quando viaja não leva junto, pois o seu cão não gosta.

Fonte: Correio do Povo

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