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Indústria de laticínio australiana estuda abolir indução de parto em vacas

13 de agosto de 2015
2 min. de leitura
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Por Antonio Pasolini (da Redação)

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Apesar das inúmeras crueldades da indústria de laticínio, que em uma escala hipotética talvez ultrapasse a indústria da carne em sadismo, muita gente acha que consumir esse tipo de produto (leite, queijo, iogurte, etc), é menos problemático.
Mas não é.
Veja esse exemplo bem-estarista vindo da Austrália, onde a indústria anunciou que estuda acabar com uma prática chamada “calfing induction”, que aqui se chama indução de parto e resulta na morte do bezerro. O objetivo é diminuir o intervalo entre partos e aumentar a produção de leite. Na Austrália, cerca de 1.3 por cento do rebanho de laticínio é sujeito à indução, segundo informações do portal ABC.
Essa é uma das muitas brutalidades aos quais os animais em fazendas de produção são submetidos, onde seus corpos são usados como objetos descartáveis e a vida de uma criatura senciente não tem valor.
A discussão na Austrália foi inspirada pela proibição na Nova Zelândia, que aconteceu em um período de cinco a sete anos para ser implementada (as coisas andam lentamente no universo bem-estarista).
A ONG
RSPCA, que só valoriza a vida de cães e gatos, recebeu com bons olhos a notícia, o que indica como mal assessorado os animais em fazendas de produção estão por essas organizações que dizem defendê-los. A ONG sequer estabeleceu um prazo para que a proibição aconteça, embora diz ser contra a prática.
O que essa discussão nos ensina? Que nenhuma forma de exploração animal visa, senão, o lucro máximo ao custo de vidas preciosas. Enquanto um animal é visto como propriedade e unidade de produção, não há bem-estar e nem ética. Sua vida é um horror do nascimento ao assassinato.

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