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Festival de carne de cachorro na China indigna os estrangeiros

14 de junho de 2015
2 min. de leitura
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Na China sempre se teve o costume de comer quase tudo o que se move e na região Sul não é exceção. Em Yulín se segue uma tradição muito arraigada a de se comer carne de cachorro para celebrar a chegada do verão. Cerca de 10 mil cachorros são assassinados a cada ano somente para este “festejo”. Este ano, a comemoração será no dia 21 de junho, embora não seja ilegal comer carne de cachorro neste país os ativistas dos Estados Unidos a favor dos direitos dos animais, em especial a organização Duo Duo, criou uma petição em Change.org para eliminar o dito festival, e já se conseguiu mais de 200 mil assinaturas. Ninguém gostaria de ver seu animal doméstico virar “bife”.
Eles estão convencidos de que muitos dos animais usados neste “festejo”, são animais roubados, na grande maioria se inclui os cachorros de rua, os quais são sofridos e doentes. Querem fazer com que as pessoas de Yulin, entendam que esta forma de se celebrar o verão já não se usa mais, bem como nada se celebra com tanta crueldade .
Recentemente houve um caso em que uma criança perdeu sua cachorra e terminou aos prantos ao encontrá-la morta na cozinha de um restaurante, exposta em cardápios, como prato do dia. Recentemente em Tijuana houve muito polêmica ao se confirmar com um video que um restaurante de comida chinesa teria matado um cachorro e já estava preparando para cozinhá-lo e teria mais cachorros enjaulados em um pátio, já mortos, com rastros de sangue e pelos, um verdadeiro cenário de terror e sofrimento.
Nós, os norte americanos não comemos e não nos acostumamos a ver pessoas comerem seus animais domésticos, por isso tal atitude, vem causando tamanha indignação em Yulin. No ano de 2013 este festival causou tanta controvérsia e perplexidade nas pessoas que o governo terminou negando que tal tradição houvera existido no país, não obstante as pessoas seguem reproduzindo esta pratica.
Este ano a reação por parte do público se tornou global. São milhões de tweets com o hashtag #PAREYulin2015, e os países mais ativos são os Estados Unidos, Reino Unido e Austrália.

Fonte: Direitos dos Animais

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