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Crime na Libéria: chimpanzés abandonados

12 de junho de 2015
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Foto: Ian Redimond/Miden Pictures (http://www.nytimes.com/)
Foto: Ian Redimond/Miden Pictures (http://www.nytimes.com/)

Não bastando as torturas a que tem submetido centenas de chimpanzés em centros biomédicos nos Estados Unidos durante meio século, agora se descobre outra tragédia em andamento na própria África.
O Banco de Sangue de Nova Iorque montou 30 anos atrás na Libéria, em ilhas improvisadas, um laboratório de experimentação de Hepatites com 66 chimpanzés como cobaias.
Os chimpanzés são totalmente dependentes da alimentação e da água fornecida pelos tratadores, já que as ilhas não oferecem nem água potável nem alimentação natural.
Existia um entendimento de que o Banco de Sangue de Nova Iorque se comprometia a cuidar desses chimpanzés por toda a vida, com ou sem pesquisa sendo realizada. A pesquisa terminou em 2005 e o Banco de Sangue Norte-Americano tenta empurrar para o Governo da Libéria a responsabilidade do cuidado dos chimpanzés, que custa uns 30 mil dólares por mês.
Não tendo chegado a um acordo, simplesmente anunciaram que o dia 05 de março seria o último dia de assistência financeira para o Projeto e se retiraram.
A ONG Humane Society dos Estados Unidos (HSUS) está iniciando uma campanha para angariar fundos e manter vivo aquele grupo de primatas, até conseguir um local, um verdadeiro Santuário, onde relocalizá-los. O gerente geral do Santuário de Camarões – Sanaga-Yong Chimpanzee Rescue Center – foi contratado para organizar a ajuda que estão tentando coletar e fazer um projeto definitivo, antes que todos os chimpanzés do grupo morram de fome e sede, naquele inferno que o Banco de Sangue Norte-Americano construiu para eles.
O Projeto GAP denuncia este crime contra os Grandes Símios, que são tratados como meros objetos por humanos que só cobiçam os lucros de pesquisas, sem se importar com o futuro dos que os ajudaram, contra sua vontade, a enriquecê-los.
Ver mais informações sobre este caso dramático na matéria publicada pela ANDA, na qual consta detalhe de como ajudar a manter vivo este grupo de infelizes.

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