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Saiba como escolher a ração ideal para animais domésticos

20 de junho de 2015
3 min. de leitura
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Foto: Divulgação
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Um princípio associado aos humanos também vale para cães e gatos: eles são o reflexo do que comem. Se o animal não ingere alimentos de qualidade, compatíveis com as suas necessidades calóricas e com todos os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento, fica fraco e pode desenvolver uma série de doenças.
De acordo com a médica veterinária Ana Paula Ferreira Castro, o alimento ainda pode evitar o acúmulo de tártaro nos dentes e o desenvolvimento de problemas cardíacos e renais, além de doenças periodontais. Segundo a professora de nutrição animal do curso de Zootecnia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Ananda Portella Felix, um erro comum é se deixar levar pelo marketing das marcas. Ela recomenda olhar o rótulo dos pacotes e balancear o melhor para o animal e para o bolso do tutor.
— Analise a quantidade de proteína bruta e de extrato etéreo, também chamado de lipídios ou simplesmente gordura que consta no rótulo — aconselha Ananda, acrescentando que, na maioria das vezes, quanto maior a quantidade desses componentes, mais completa e energética é a ração. — Evite alimentos com corantes, que podem causar alergia no animal.
Basicamente, os alimentos para cães e gatos são encontrados em três categorias: Standard, que oferece as proteínas e os nutrientes básicos necessários; Premium, que traz suplementos, como ácidos graxos e ômega 3; e Super Premium, que é feita com matéria-prima superior. O preço é determinado pela qualidade da composição.
Para os gatos, combinar a ração dura com os sachês de comida mole é necessário.
— Instintivamente, eles só bebem água corrente. Por isso, os donos precisam estimular a ingestão de líquidos, e é aí que as rações em sachê têm papel essencial. Eles podem comer um pacotinho até cinco vezes por semana — orienta Ana Paula.
Com os cachorros é diferente, pois eles bebem bastante água. Nesse caso, a ração mole consumida em excesso pode trazer malefícios, como tártaro e predisposição à obesidade. A dica da especialista é dar as rações moles para os cães apenas como um agrado.
Na hora de escolher o produto, deve-se levar em conta ainda a idade do animal: ração de filhotes para animais de até um ano, de manutenção para adultos e outra específica para cães e gatos com mais de sete anos.
— A troca precisa ser gradual. O animal não pode estar acostumado a comer o alimento A e, no dia seguinte, só comer o B. O ideal é misturar e deixar ele se adaptar durante pelo menos uma semana — recomenda Ananda.
Foto: Divulgação
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Fique atenta embalagem
Jamais compre ração a granel e sempre mantenha os grãos dentro do pacote e fechados, nem que seja com um prendedor de roupa. As embalagens são específicas para a manutenção do sabor, do odor e de todas as outras características do produto.
Armazenagem
Deixar a ração na lavanderia ou no chão aumenta as chances de desenvolvimento de fungos. Para conservá-la melhor, nunca deixe o pacote no piso ou exposto a sol e umidade. Compre ração aos poucos: não adianta ter um pacote de sete quilos se você tem um cachorro de porte pequeno em casa.
Alertas
O animal pode dar sinais de que a ração está causando problemas. Observe as fezes, se ele é ativo, a qualidade da pelagem e se come bem. Quando o alimento tem baixa qualidade, a primeira coisa que muda é o pelo, que fica seco e quebradiço.
Fonte: Revista Donna

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