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Cão comunitário atingido por disparo de chumbo sobrevive e ganha tutor

1 de junho de 2015
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‘Nero’ vai ficar em repouso durante duas semanas
‘Nero’ vai ficar em repouso durante duas semanas

‘Nero’, o cão que foi atingido com um chumbo de uma arma de pressão de ar, na Póvoa de Lanhoso, não teve sua morte induzida. Apesar de fragilizado, o animal, que vivia na rua, sobreviveu à intervenção cirúrgica à coluna e foi adotado. As autoridades continuam a investigação para encontrar o responsável pelos disparos que deixaram ‘Nero’ paralisado nas pratas traseiras. “Ele estava a sofrer e foi ponderado a morte induzida. Mas não tive coragem de tomar essa decisão e decidi avançar com a operação. Agora vou adotá-lo”, disse Marcel Carilli, novo tutor do animal.
O cão já saiu da clínica onde foi submetido à cirurgia e já foi para a casa nova. Está muito debilitado. “Vai ficar em repouso absoluto durante duas semanas. A cirurgia para remover o chumbo junto à coluna foi dolorosa. Ele ficou paralisado nas patas de trás. Mas agora vai ter carinho e uma casa nova”, frisou Marcel, que garante que já há uma onda solidária para ajudar o animal. “Já me disseram como posso fazer uma cadeira de rodas caseira para animais. Há também quem queira fazer uma ‘vaquinha’ para angariar dinheiro e comprar alguma coisa para ajudar na mobilidade do ‘Nero'”.
O animal foi encontrado gravemente ferido, sendo que o caso foi denunciado à GNR, que está a investigar. “Isto foi uma brutalidade. Quem fez isto tem de pagar. Se nunca identificarem o autor, espero, pelo menos, que ele saiba que toda a gente ficou revoltada e que isto que ele fez ao animal é crime. Neste caso foi um cão abandonado, mas se fosse uma pessoa?”, questionou Marcel.
*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.
Fonte: Correio da Manhã

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