EnglishEspañolPortuguês

Investigadores portugueses usam alternativas à experimentação animal

9 de maio de 2015
1 min. de leitura
A-
A+

Foto: Divulgação/Revista Port
Foto: Divulgação/Revista Port

Segundo a diretora da Sociedade Portuguesa para a Educação Humanitária (SPEDH), as alternativas à experimentação animal nas pesquisas são “mais fidedignas” e, por isso, são cada vez mais utilizadas pelos investigadores portugueses.
Algumas dessas “boas práticas” laboratoriais que são realizadas em Portugal, nomeadamente nas universidades, serão apresentadas na segunda Conferência Internacional de Alternativas à Experimentação Animal, em Lisboa.
Neste encontro, promovido pela SPEDH, participam investigadores internacionais e portugueses que eliminaram os animais da investigação e que hoje usam modelos alternativos.
Mariana Crespo exemplificou com o teste à irritação dos olhos, que consiste na aplicação de produtos nos olhos de animais, nomeadamente coelhos, para testar a sua toxicidade. Apesar de muito frequente – embora atualmente no espaço europeu esteja proibido o teste em animais para cosméticos -, os resultados obtidos nesta experiência nem sempre podiam ser extrapolada para os humanos.
Uma alternativa que, segundo Mariana Crespo, se tem revelado mais eficaz é o teste de determinado composto químico em células humanas, cultivadas in vitro. Através deste meio, adiantou, é possível testar as substâncias em células como as da pele, do fígado ou do estômago, consoante o objetivo da investigação.
A ciência aponta cada vez mais no sentido de que “os modelos alternativos são mais fidedignos e permitem fazer paralelos mais consentâneos com a medicina humana”, conclui Mariana Crespo.
*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.
Fonte: Revista Port
 

Você viu?

Ir para o topo