(da Redação)
A empresa Royal Canin, multinacional de origem francesa fabricante de alimentos para animais domésticos, se envolveu em mais um caso de exploração e crueldade com animais. Desta vez, a marca foi apontada como patrocinadora de uma corrida de cães no município de Bagé, no interior do Rio Grande do Sul, próximo à divisa com o Uruguai.
Em nota oficial enviada à ANDA, a empresa afirma não ter tomado conhecimento do patrocínio da corrida de galgos no município. Segundo a assessoria de imprensa, a marca foi mencionada sem aprovação da diretoria da Royal Canin, conforme a nota na íntegra abaixo:
“A Royal Canin tem o gato e o cão em primeiro lugar e nosso compromisso é promover saúde e bem-estar. Não incentivamos ou patrocinamos nenhuma iniciativa que possa trazer sofrimentos a animais. Este é um posicionamento global da marca e é rigorosamente seguido no Brasil.
Tomamos conhecimento de um suposto patrocínio à corrida de cães galgos no Rio Grande do Sul. Averiguando o ocorrido, tivemos ciência de que o patrocínio foi mencionado sem qualquer aprovação e conhecimento da empresa e do distribuidor daquela região. Estamos tomando todas as medidas cabíveis e garantimos que este patrocínio não ocorrerá, uma vez que a Royal Canin não apoia iniciativas como esta ou qualquer outra que não promova o bem-estar animal. – André Lorenzetti.”
Nota da Redação: A nota é evasiva e pela gravidade da situação a justificativa dada pela empresa não representa a indignação e preocupação da Royal Canin diante da vinculação da marca a um evento explorador e ilegal. O suposto compromisso da Royal Canin em promover a saúde e bem estar do cão e do gato não se reflete ao ter seu nome associado a eventos como este, assim como aconteceu também nas rinhas de cães contra ursos promovidas na Ucrânia, em 2013.