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Conheça pessoas e grupos que foram inimigos dos animais em 2014

29 de dezembro de 2014
4 min. de leitura
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(da Redação)

Mais um ano termina, e como todos os anos, não foi um ano bom para os animais não-humanos que vivem em um mundo que não reconhece os seus direitos. Apesar de novas descobertas, novos passos para proteção da vida selvagem, a grande maioria dos animais não pode considerar 2014 como um ano positivo. E, se isso se repete, sempre há pessoas ou entidades responsáveis pela continuidade do retrocesso. Uma reportagem do The Dodo listou 6 pessoas e grupos que foram notáveis neste ano por crimes contra os animais:

1. Justin Bieber

Foto: Instagram/justinbieber
Foto: Instagram/justinbieber

O pop star pagou à Alemanha 10.700 dólares em multas nesse ano após ter adotado – e em seguida abandonado – um pequeno macaco chamado Mally. O macaco está agora em um zoológico, e sua mantenedora, Jenny Niawoehner, disse ao MailOnline que Bieber provavelmente não cuidou do animal de maneira adequada.

“Mally estava assustado quando chegou, estava sozinho e desorientado, e nós não sabíamos como ele iria reagir. Ele precisou de cuidados intensivos. Eu acredito que Justin Bieber provavelmente nunca tenha interagido com ele”.

2. Caçadores de golfinhos de Taiji

Foto: Sea Shepherd/Cove Guardians
Foto: Sea Shepherd/Cove Guardians

Apesar do documentário vencedor do Oscar, “The Cove”, ter revelado os horrores da caça aos golfinhos em Taiji, no Japão, outra temporada de caça começou em Setembro e repercutiu em todo o mundo.
Na caça, grupos de golfinhos são encurralados na infame enseada, de onde alguns são arrancados para serem explorados em cativeiro e os restantes são assassinados por sua carne.

3. Corey Knowlton

Foto: Facebook / Corey Knowlton
Foto: Facebook / Corey Knowlton

O caçador que ofereceu 350.000 dólares por uma licença de caça aos rinocerontes negros na Namíbia em um leilão em Janeiro foi instantaneamente difamado pela internet. Knowlton ainda não obteve o rinoceronte em questão, graças a uma proibição da importação de “troféus” de rinocerontes – como são chamadas as partes dos corpos – que foi imposta pelo Serviço de Vida Selvagem dos Estados Unidos. Ele argumenta que o dinheiro seria direcionado para a conservação dos rinocerontes e que o animal que ele iria matar era idoso e seria morto de qualquer maneira, mas ele despertou a indignação de muitos críticos.

4. Kendall Jones

Foto: Facebook / Kendall Jones
Foto: Facebook / Kendall Jones

A animadora de torcida do Texas tornou-se famosa ao ser vista em um estádio torcendo por seu time na Copa do Mundo, e foi convidada para uma campanha publicitária de uma empresa multinacional de cosméticos, mas ganhou mais fama ainda após fotos que mostravam-na caçando espécies raras e vulneráveis na África terem se tornado virais na internet, despertando a ira dos espectadores. Como no caso de Knowlton, a reação foi forte e rápida, e até mesmo resultou em uma petição para que ela fosse proibida de caçar na África do Sul. Mas, infelizmente, ela está de volta ao cenário da mídia nos Estados Unidos, onde apresenta um programa de caça no YouTube.

5. Jim Atchison, CEO do SeaWorld

Foto: Flickr / Dorothy Driscoll
Foto: Flickr / Dorothy Driscoll

Após uma série de parcerias corporativas desmoronarem publicamente e de forma embaraçosa, o CEO do SeaWorld não conseguiu recuperar a empresa. Em meio à reação pública em relação ao tratamento das orcas em cativeiro pela companhia, Atchison deixou o cargo, embora tenha passado a ser o vice-presidente do conselho, bem como um consultor da empresa.

6. Consumidores

Foto: Flickr / Lenny Montana
Foto: Flickr / Lenny Montana

Há muitas maneiras pelas quais pessoas comuns ferem os animais pelas simples escolhas que fazem no dia a dia. Isso inclui ir a circos que exploram animais exóticos, visitar parques aquáticos que confinam orcas e golfinhos, comprar produtos feitos a partir de chifres de rinocerontes, presas de elefantes ou sopa de barbatana de tubarão, e a mais corriqueira e drástica forma de patrocinar a matança de animais: o consumo de carne, laticínios, couro e quaisquer derivados de animais. O ano que se inicia nos dá mais uma vez a oportunidade de nos tornarmos heróis para os animais, e não vilões.

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