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Mordidas e arranhões

7 de outubro de 2014
2 min. de leitura
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Mesmo que seu tutelado animal seja carinhoso e um grande amigo, devido a certas condições eles podem se tornar subitamente agressivos e atacar. Quando sentem dor, medo, quando estão acuados, e assustados muitas vezes eles podem se tornar agressivos e morderem ou arranharem.
Nestas situações como devem agir as pessoas que sofrem uma mordida de cachorro ou os arranhões afiados de um gato? Como se prevenir na incerteza de que o animal está ou não vacinado contra a raiva?
A primeira coisa a ser feita é buscar ter a certeza que aquele animal agressor está imunizado contra a raiva e que sua vacina esta atualizada se isso se confirmar a ferida pode ser tratada como um a lesão comum sem maiores preocupações. Podemos recorrer a um atendimento medico em casos mais graves, mas a preocupação se restringe ao ferimento.
Caso haja duvida ou não possa ser confirmado a vacinação por não se encontrar o tutor do animal, a primeira ajuda deve ser no posto de saúde mais próximo da vítima.
Além de muitas vezes serem dolorosos, os ferimentos causados pelos animais, quando não se confirma a vacinação, impõem um calvário de procedimentos. Depois do posto de saúde, a vítima deve procurar um hospital de referência para tomar o soro antirrábico. Terá de se submeter a uma profilaxia completa, que pode incluir cinco doses de vacina, mais o soro.
Mesmo não havendo registro de raiva canina no Estado nos últimos anos e não ter sido registrada as variantes que acometem cães e gatos há cerca de 30 anos é importante seguir as recomendações dos médicos a risca, pois a raiva é uma doença muito grave e não tem cura.
Então fica a recomendação para que tutores de cães e gatos:
— Vacine anualmente seus animais e guardem os comprovantes de vacinação.
— Mantenha-os sob controle, usem guias quando for passear com ele, e se seu animal for agressivo focinheiras, para evitar acidentes com outras pessoas e animais.
— Respeite e procure entender o comportamento e as reações dos animais, inclusive nas brincadeiras e no convívio em casa.
E lembramos que caso você seja mordido por um cachorro ou gato não vacinado contra a raiva:
— Lave imediatamente o ferimento com água corrente e sabão.
— Procure atendimento médico na unidade de saúde mais próxima, para ser examinado.
— Caso o médico prescreva profilaxia antirrábica completa (soro e vacina), o soro deverá ser feito em hospital de referência na região onde está a pessoa atacada.
— A busca pelo atendimento deve ser o mais rápido possível.
— Ao receber vacina antirrábica ou antitetânica, não abandone o tratamento.
A raiva não é brincadeira é uma doença seria e mortal !
*Fonte: Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), da Secretaria Estadual da Saúde (SES)

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