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Museu integra rede sobre risco de extinção de répteis e anfíbios

26 de setembro de 2014
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MUSEU

Na extensa lista de efeitos do aquecimento global, um dos menos conhecidos fora do meio científico é a progressiva extinção de répteis e anfíbios. Um estudo, publicado em 2010 pela revista Science, mostra que o aumento da temperatura média do planeta afeta a sobrevivência dessas classes de animais. Relacionando dados reunidos em 12 países dos cinco continentes, quatro anos depois, a pesquisa continua a se expandir em uma rede global, incluindo a região amazônica.

Um dos autores da pesquisa, o herpetólogo Barry Sinervo, está no Museu Paraense Emilio Goeldi (Mpeg) com o objetivo de treinar cientistas locais para a coleta, organização e análise dessas informações. Até esta quinta-feira (25), ele ministra o curso “Modelos fisiológicos dos impactos em répteis e anfíbios causados por mudanças climáticas” para um público de pesquisadores da Coordenação de Zoologia do MPEG e visitantes.

O Museu Paraense Emilio Goeldi é um dos integrantes amazônicos da rede de institutos científicos que compõem a pesquisa e realizará coletas in loco na Estação Científica Ferreira Pena, uma das bases da instituição, localizada em Caxiuanã, no Pará.
Emerson Pontes, mestrando em Ecologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), é um dos participantes do evento. Segundo ele, o estudo de Barry Sinervo é pioneiro por quantificar o risco de extinção de espécies de répteis e anfíbios a curto, médio e longo prazo, usando um modelo matemático que considera a fisiologia dos animais e as horas de exposição à luz solar.

No Brasil, a pesquisa está vinculada ao projeto “Quantificação dos Riscos de Extinção Induzida pelo Clima em Anfíbios, Lagartos e Plantas do Brasil”.

O museu

O Museu Paraense Emílio Goeldi é uma instituição de pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação do Brasil. Está localizado na cidade de Belém (PA), região amazônica. Desde sua fundação, em 1866, suas atividades concentram-se no estudo científico dos sistemas naturais e socioculturais da Amazônia, bem como na divulgação de conhecimentos e acervos relacionados à região.

Fonte: Portal Brasil

 

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