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Experiência inovadora de realidade virtual consegue colocar pessoas vivendo no lugar de uma galinha

24 de setembro de 2014
2 min. de leitura
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Por Marcela Prado (da Redação)

Foto: PETA
Foto: PETA

A ONG PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) está implantando uma nova tecnologia high-tech em um projeto inovador que permitirá às pessoas, em primeira mão, viver a experiência de como é ser uma galinha. “I, Chicken” (em português: Eu, Galinha) une a melhor plataforma já desenvolvida para realidade virtual (VR) disponível – incluindo óculos sem fio VR, câmeras de captura de movimento, e um poderoso computador – com o acompanhamento de condutores psicológicos VR, a fim de colocar os participantes dentro de um mundo onde eles podem bater asas, se comunicar com outras galinhas, tomar banhos de poeira, e colocar em prática qualquer outro comportamento natural das aves. Mas, depois os participantes ficam sabendo que a vida para 26 milhões de aves assassinadas todos os dias não é exatamente algo prazeroso, já que a realidade para eles muda, assim que são transferidos virtualmente a um matadouro. As informações são do blog da organização.

Galinhas são animais curiosos e interessantes, com personalidades distintas, habilidades sagazes de comunicação e estrutura social complexa. Em fazendas industriais, elas ficam amontoadas entre dezenas de milhares de outras aves, em abrigos imundos, e são alimentadas para crescerem de forma irregular e adquirirem corpos extremamente grandes, o que faz com que suas patas tornem-se aleijadas devido ao peso. No matadouro, suas gargantas são cortadas e milhões de pintinhos são escaldados vivos.

Foto: PETA
Foto: PETA

No próximo ano, a divisão juvenil da PETA, a peta2, levará o projeto de três minutos “I, Chicken” para mais de uma centena de campus universitários, onde milhares de jovens descobrirão, em primeira mão, o que é ser uma galinha – poderão ver como elas pensam, como socializam com outras aves e como gostam de banhos de poeira. A experiência de realidade virtual ajuda as pessoas a desenvolverem empatia por esses animais, que não são vistos como seres individuais, com interesses, vontades e necessidades, já que são considerados apenas fornecedores de ovos e carne.

Após a experiência, uma salada de “galinha” vegana e kits veganos para iniciantes serão disponibilizados a quem participou.

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