Zoológico americano dentro de shopping irá fechar após protestos

6 de agosto de 2014
2 min. de leitura
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(da Redação)

Foto: Des Moines Register
Foto: Des Moines Register

É difícil imaginar um lugar mais impróprio para manter animais de grande porte enfiados em cativeiro do que em um shopping. Mas durante anos um zoológico particular em Iowa (EUA) faz exatamente isso. Porém, felizmente, graças a protestos, o estabelecimento irá encerrar suas atividades. As informações são do The Dodo.
Apesar do nome, a Academy of Wildlife Education (Academia de Educação de Vida Selvagem) não passa de uma exibição de animais em pequenas jaulas no Merle Hay Mall, na cidade Des Moines. O zoológico tem ursos, lobos, linces e outros animais trancados em um local que poderia ser uma loja de roupas ou uma loja Apple.

Desde a abertura do shopping, há quatro anos, o zoológico cobra convidados para ver as suas exposições de animais, segundo o proprietário, para servir algum benefício educacional. Os críticos, no entanto, consideram a Academy como uma crueldade flagrante.
zoo shop
Foto: Divulgação

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No mês passado, o site Des Moines Register informou sobre uma petição contra o local, que, desde então, reuniu cerca de 75 mil assinaturas. Na época, o operador do zoológico defendeu o negócio, dizendo, basicamente, que os animais devem ter uma vida difícil.
“Os defensores dos animais têm essa idéia de que é ‘Kumbaya’ lá fora na selva. Ela é violenta. É a sobrevivência do mais apto “, disse o curador Ron DeArmond. “É como Obamacare aqui. Eles recebem cuidados e alimentação e não tem que fazer qualquer esforço para isso.”
Sem dúvida, graças à crescente pressão de manifestantes, a Academy, desde então, anunciou que planeja fechar em breve, realocando os animais a um lugar onde eles possam viver mais livremente.
Para Rita Mason, que lançou a petição, esta é uma notícia muito bem-vinda, apesar de haver ainda algumas preocupações persistentes sobre o bem-estar dos animais enquanto não são transferidos. “[DeArmond] está convencido a não ouvir as nossas preocupações. Ele nos chama de radicais”, diz ela. “Isso me faz sentir bem.”

 

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