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Polícias irão fiscalizar denúncias de maus-tratos a animais em Umuarama (PR)

10 de agosto de 2014
2 min. de leitura
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A fiscalização às denúncias de maus-tratos a animais na cidade deve ser intensificada nos próximos dias. Em média, de acordo com o Batalhão de Polícia Militar Ambiental, são atendidas três denúncias semanais na cidade.

As maiores vítimas dos maus-tratos são os cachorros, mas também há ocorrências envolvendo cavalos e animais silvestres, como aves. Entre as violações estão negligência com ferimentos, falta de alimentação e água e abrigo. Todavia, também há animais que são agredidos fisicamente pelos tutores.

“A maioria é cachorro, mas também ocorre muito com cavalos, que às vezes estão machucados e mesmo assim são obrigados a continuar trabalhando”, explica a sargento Emanuele Delatre, da Polícia Ambiental.

Em caso de maus-tratos, além das polícias, os cidadãos também podem entrar em contato com órgãos responsáveis. “A prefeitura também atende casos de maus-tratos”, ressaltou o superintendente da 7ª Subdivisão Policial (7ª SDP), Antonio Carlos Borges. O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) é outro órgão que pode atender as denúncias.

Todavia, segundo a Polícia Ambiental, uma das dificuldades das autoridades responsáveis é encontrar pessoas que testemunhem os maus-tratos. “A gente chega ao local e por vezes o animal não aparenta estar abandonado ou sendo maltratado, então é difícil recolher o animal sem haver testemunhas”, destaca a sargento.

Muitos tutores, além disso, também abandonam animais que estão precisando de cuidados veterinários e, devido aos custos do tratamento, eles são jogados à própria sorte. “Já houve casos aqui de um cavalo ser abandonado num lixão. Ele estava quase morrendo e o tutor percebendo deixou o animal lá”, revela a policial.

Animais silvestres são outras vítimas da violência e da negligência dos tutores. Não raro as gaiolas são pequenas demais ou os bichos são mutilados (sobretudo na região das asas, para evitar fugas).

Quem for flagrado maltratando animais pode ser penalizado com até dois anos, caso não aceite responder um termo circunstanciado. Entre as sanções previstas por lei estão prestação de serviços à comunidade, pagamento de cestas básicas entre outras.

Fonte: Ilustrado

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