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Animais abandonados são castrados e soltos na rua em Pato Branco (PR)

30 de julho de 2014
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Foto: Reprodução Internet
Foto: Reprodução Internet

O município de Pato Branco com o apoio da Associação Lima de Proteção aos Animais e Conselho Municipal do Meio ambiente assinará nesta semana um convênio com o curso de Medicina Veterinária da Unisep, de Dois Vizinhos, para a castração de cães e gatos abandonados.

Com este mesmo intuito, de controlar a crescente população de animais abandonados de Pato Branco, a Câmara de Vereadores deve colocar em votação em breve dois projetos de Lei que dispõe sobre o controle na criação e comercialização de cães e gatos.

Castrações começam em 15 dias

O prefeito Augustinho Zucchi (PDT) assina nesta semana o convênio com a Unisep para a castração de 500 animais abandonados e que vivem em abrigos. Os procedimentos devem ser iniciados dentro de 15 dias em machos e fêmeas de cães e gatos.

Segundo o secretário municipal de meio ambiente, Nelson Bertani, as castrações devem ocorrer pelos próximos 12 meses em 20 animais por semana. O secretário destaca que após serem castrados os animais voltarão para as ruas, porém sem possibilidade de reprodução. “Este é um projeto piloto, que começará com 500 animais. Esperamos diminuir a população de animais abandonados em aproximadamente cinco anos. Temos um estudo técnico que nos informa que os animais abandonados vivem em média cinco anos”, comenta Bertani.

Segundo o secretário, através do convênio com a Unisep o custo das castrações deve ser de R$ 75 por animal, independente de seu porte ou sexo. O valor será pago pelo Fundo Municipal de Meio Ambiente. “Essa demanda, que não é uma demanda nova, foi apresentada para o Conselho que é gestor do Fundo Municipal do Meio Ambiente e os conselheiros aprovaram esta ideia. Esse convênio é algo essencial e importantíssimo, pois vemos que não é só um problema ambiental, é um problema sanitário e de segurança”, ressalta o presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente, Antônio César Soares.

Bertani explica que todos os animais castrados receberão um chip de identificação para acompanhamento. “Criamos um conselho que vai nos ajudar e acompanhar todo o processo. O Conselho Regional de Medicina Veterinária, o Núcleo dos Médicos Veterinários, a União de Bairros, a Associação dos Protetores dos Animais, o Conselho do Meio Ambiente, a Câmara de Vereadores e a Secretaria de Meio Ambiente fazem parte deste conselho”, conta Bertani.

Fonte: Jornal de Beltrão

Nota da Redação: É lamentável a criação de um Projeto de Lei que ofereça aos animais soluções paliativas, como esta, que visam apenas aspectos sanitários e urbanísticos. Tal projeto mostra o nível de consciência da Esfera Política do município. Animais em situação de rua, não apenas se multiplicam como também sofrem todo tipo de privação e estão suscetíveis a doenças e maus-tratos.

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