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Associação Quercus lança petição para proibir caça à rola-brava e a aves aquáticas

24 de julho de 2014
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Foto: Reuters
Foto: Reuters

A associação ambientalista está a promover uma campanha e uma petição para proibir a caça à rola-brava, a que junta a necessidade de eliminar as munições de chumbo, uma preocupação que tem transmitido aos responsáveis governamentais nos últimos anos.

Também é pedida a proibição da caça às aves aquáticas, principalmente àquelas consideradas ameaçadas ou com populações diminutas, como quatro espécies ameaçadas de patos (frisada, pato-trombeteiro, zarro-comum e zarro-negrinha).

A Quercus considera que “a irresponsabilidade e insensibilidade demonstradas, nesta matéria, pelos sucessivos governos, podem contribuir, no curto prazo, para uma situação de extinção da rola-brava em Portugal”.

A rola-comum ou rola-brava é uma espécie migradora que “está a desaparecer a um ritmo galopante” em Portugal, como na Europa, com as estimativas a apontar para um decréscimo da população de 70% nos últimos 10 anos, principalmente devido à destruição do habitat, à caça excessiva e à perseguição nas áreas de nidificação, com crias no ninho.

A Quercus apela, assim, à ministra da Agricultura, Assunção Cristas, e ao ao ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, para que que proíbam, com carácter de urgência, a caça à rola-brava, de modo a prevenir a extinção da espécie.

Quanto ao chumbo, a caça continua a resultar na contaminação de solos, sedimentos e cadeia alimentar, segundo a associação que defende a interdição imediata e total do uso deste metal como munição, à semelhança de outros países europeus.

“O chumbo é um metal pesado, altamente venenoso para o ser humano e para os animais”, e as aves acabam por ingerir as pequenas esferas dos cartuchos usados na caça, ficando intoxicadas.

Por outro lado, com “os largos milhões de cartuchos usados anualmente na caça, são muitas as toneladas de chumbo que se vão acumulando nas áreas naturais, com especial impacte nas zonas húmidas”, acrescenta o comunicado.

*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.     

Fonte: Notícias ao Minuto

 

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