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Após nove dias, tutora reencontra cadela sequestrada em assalto no RS

23 de julho de 2014
2 min. de leitura
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Foto: Rosana Senna/Arquivo Pessoal
Foto: Rosana Senna/Arquivo Pessoal

Nove dias após ter o carro com seu animal de doméstico dentro roubado em um assalto em Viamão, cidade da Região Metropolitana de Porto Alegre, a bióloga Rosana Senna, 47 anos, reencontrou a cadela Carol, de 3 anos. A cachorrinha foi localizada vagando sozinha em uma rua no Bairro Cidade Baixa, na capital gaúcha, com carrapatos, mas sem marcas de violência, por uma moradora, que compartilhou uma mensagem nas redes sociais.

“Valeu a pena a minha persistência e toda a persistência dos meus amigos. Foi um final muito feliz. Logo que ela me viu, os olhinhos brilharam”, desabafou, feliz, a mulher, em entrevista ao G1.

O resgate ocorreu na noite de segunda-feira (21). “Só tenho a agradecer a todo mundo que também compartilhou a minha mensagem no Facebook, o que me ajudou a chegar até ela”, comentou.

Carol está prenhe de sete semanas e deve ter os filhotes nos próximos dias. “Agora ela está em casa, vai ficar bem”.

No entanto, ainda não há informações sobre o carro que também foi roubado no assalto. “Já vou provindenciar a compra de outro. Esse não é mais meu. Achei a Carol e isso que importa”, resumiu, aliviada, a bióloga.

O roubo do carro

Por mais de uma semana, ela viveu dias de angústia e aflição. O assalto ocorreu no dia 12 de julho, uma tarde de sábado, na Rua Doutor Nilo, Bairro Santa Isabel. Minutos antes, por volta das 15h30, a tutora havia levado a cadelinha Carol, que está prenhe de sete semanas, para uma consulta em uma clínica veterinária.

“Logo que saí, coloquei a Carol dentro da caixinha dela e a acomodei no porta-malas. Quando fui abrir a porta do carro, fui abordada por um rapaz, de vinte e poucos anos. Ele parecia alucinado. Me xingava e pedia a chave”, contou a bióloga ao G1.

Vítima de assalto pela primeira vez, a mulher confessa que, mesmo com medo, tentou reagir. Queria apenas poder resgatar o animal doméstico. “Até que ele mostrou a arma na minha cara. Pedi, gritei, implorei para tirar a cadela de dentro do carro”, recordou.

Ignorando o intenso movimento devido a uma festa de São João que ocorria em uma escola nas proximidades, o assaltante sacou uma arma do bolso da calça. “Saí correndo, pedindo ajuda, pedindo socorro, aos berros”, lamenta a bióloga.

Alcançada pelo criminoso, acabou agredida. “Na hora não senti [a coronhada], estava com tanta adrenalina. Até que entreguei a chave do carro”, justificou. O assaltante fugiu dirigindo o Sandero de cor vermelha, ano 2012, cuja placa exibe os números ITW-7497.

Fonte: G1

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