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Cães são resgatados em estado de inanição em Rio Preto (SP)

11 de julho de 2014
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução / TV TEM
Foto: Reprodução / TV TEM

Dois casos de maus-tratos contra animais ganharam destaque nos últimos dias nas redes sociais em São José do Rio Preto (SP). Uma cachorra da raça pit bull e um bull terrier foram encontrados muito magros. Os resgates foram feitos por protetoras e pela Polícia Militar.

A cadela da raça bull terrier, que ganhou o nome de Vitória, por pouco não perdeu a luta pela vida. Ela foi abandonada pela tutora, que se mudou e a deixou trancada num imóvel vazio, sem água e sem comida.

Em situação semelhante estava o pit bull Lex. Apesar de morar com uma família, ele não era alimentado. A protetora de animais Elisângela dos Santos foi a responsável pelo resgate e contou também com a ajuda da polícia.

Lex e Vitória foram levados para uma clínica veterinária da cidade, onde, todos os dias, chegam animais vítimas de abandono e de maus-tratos. No local, os profissionais tentam amenizar os efeitos da crueldade humana.

Segundo a veterinária Renata Marçolla Tappi, os animais ainda estão debilitados, mas depois de alguns dias de tratamento, vêm se recuperando. A bull terrier, por exemplo, ganhou mais de um quilo desde que chegou ao local.

Os registros de maus-tratos contra animais vêm se tomando comuns na região noroeste paulista.

A lei de crimes ambientais prevê sanções penais e administrativas para quem abusar, maltratar, ferir ou mutilar animais. “A pena vai de três meses a um ano de detenção e multa para casos de maus-tratos. O trabalho da polícia age na parte criminal, mas em sincronia a outros órgãos de proteção animal para nos acionar”, diz a polícia.

A maior dificuldade encontrada pelo movimento de proteção aos animais, em Rio Preto, é a falta de apoio da prefeitura. Elas defendem a criação de um abrigo público e usam a internet pra se organizar e combater o que elas classificam como um grave problema social. “Precisamos que a sociedade se mobilize, mas que a política faça algo a respeito. É um problema social sim. Um abrigo público seria uma solução para a cidade”, pedem as protetoras.

Fonte: G1

 

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