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ONG diz que cão encontrado morto em canil pode ter sido vítima de magia negra

10 de julho de 2014
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ONG atende, atualmente, 200 animais abandonados (Foto: Associação Barretense de Animais (ABA)/Divulgação)
ONG atende, atualmente, 200 animais abandonados (Foto: Associação Barretense de Animais (ABA)/Divulgação)

A Associação Amigos Barretenses dos Animais (ABA) está oferecendo uma recompensa de R$ 500 para quem tiver informações que possam apontar quem matou um filhote de cachorro na noite do último domingo (6), na sede da entidade, em Barretos (SP). Responsáveis pela ONG acreditam que o animal tenha sido vítima de um ritual de magia negra. O filhote, de apenas dois meses, estava com a cabeça e o pescoço bastante machucados e teve todo o sangue retirado. A língua e uma parte do couro também foram levados. Um boletim de ocorrência foi registrado na terça-feira (8). O caso está sendo investigado.

Segundo Beatriz Silva, gerente geral da ABA, a suspeita é que dois homens invadiram o berçário, que o filhote morto dividia com outros 15 animais e onde o cadáver foi encontrado na segunda-feira (7) pela manhã, por um dos funcionários que fazem a limpeza da associação. “Não tenho nem palavras para descrever a cena. Só posso dizer que foi uma atitude chocante”, afirma Beatriz.

A área da entidade, que fica em uma chácara na zona rural, é monitorada por câmeras de segurança, mas só a do próprio berçário registrou parte da ação. O local, no entanto, estava escuro, o que dificulta a identificação dos autores. “Quem olha as imagens tem a impressão de que foram duas pessoas”, diz a gerente. Segundo ela, a morte do cachorro foi provocada por gente que conhecia a rotina da ABA. “Se conseguiram entrar por onde as câmeras não pegam, é porque sabiam onde elas ficavam”, afirma. O berçário é de alvenaria, com aberturas na parte superior protegidas por cortinas. De acordo com Beatriz, foi por uma delas, no fundo do berçário, que os criminosos entraram.

O filhote, um vira-latas, havia sido encontrado logo após o nascimento em uma rua de Barretos e levado à ABA para receber os cuidados necessários e ser disponibilizado para adoção. A entidade atende, atualmente, cerca de 200 animais, que são mantidos com doações e ajuda de voluntários. Beatriz diz que, com a morte do filhote, a diretoria irá buscar apoio para a construção de alambrados, que possam dificultar a entrada de estranhos.

Fonte: G1

 

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