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Cresce interesse do mercado de luxo por animais em extinção

9 de julho de 2014
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Foto: ONU/E Darroch
Foto: ONU/E Darroch

Segundo convenção da ONU, compradores chegam a pagar US$ 10 mil por filhotes de tigre; outro interesse é pelo marfim; restam apenas 500 mil elefantes no mundo, e somente 50 rinocerontes-de-sumatra.

O comércio ilegal de marfim, de chifres de rinoceronte e de outras partes de animais em extinção continua a acelerar no mundo. Segundo a Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies Ameaçadas, Cites, o tráfico de animais em extinção estava ligado à medicina tradicional. Agora, está relacionado à necessidade de luxo e de riqueza.

Para a Cites, esta mudança “é perturbadora”, uma vez que compradores chegam a pagar até US$ 10 mil para ter filhotes de tigre ou de onça como animais de estimação.

Consumo

Houve ainda uma mudança no tráfico de marfim, com indivíduos a guardar o produto para fins de especulação, esperando que o valor do marfim suba com o tempo.

A mudança no padrão de consumo e o assassinato em larga escala de elefantes e de rinocerontes são temas a ser tratados na reunião da Cites em Genebra, que decorre até sexta-feira.

Sobrevivência

O diretor da convenção, John Scanlon, diz que o momento é crítico.

Scanlon afirmou que restam apenas 500 mil elefantes no mundo e 20 mil rinocerontes. A extinção dos rinocerontes-de-sumatra já é uma realidade, porque são menos de 50 nas selvas.

Sobram apenas 3 mil tigres e 10 mil onças nas selvas do planeta, e o diretor da Cites pede ações mais firmes e rápidas para garantir a sobrevivência dessas espécies.

A convenção tem o papel de proteger o comércio da vida selvagem e combater o tráfico de espécies da fauna e da flora.

Fonte: Rádio ONU

 

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