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Estudante flagra casal de porco-espinho em árvore no quintal de casa

23 de junho de 2014
2 min. de leitura
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Porco-espinho se alimentava em árvore (Foto: Taísa Roberta/Arquivo pessoal)
Porco-espinho se alimentava em árvore (Foto: Taísa Roberta/Arquivo pessoal)

A estudante Taísa Roberta da Silva, de 20 anos, fotografou um casal de porcos-espinhos, animais típicos da região Amazônica, no quintal da casa onde mora com a família no município de Cruzeiro do Sul (AC), localizado a 630 quilômetros de Rio Branco. O registro foi feito no início da noite de quinta-feira (19).

Taísa conta que percebeu um movimento nos galhos das árvores na parte dos fundos do quintal, quando decidiu fazer uma vistoria usando uma lanterna.
“Eu comecei a iluminar quando avistei o animal, muito lindo. Para minha surpresa logo ao lado tinha outro porco-espinho o que contribuiu para que a gente fizesse belas imagens, infelizmente os dois não estavam juntos. Chamei a minha mãe e minha irmã e ficamos muito tempo observando aquela cena que a natureza nos proporcionou”, relatou a jovem.

De acordo com a estudante, os animais subiram numa ingazeira para comer os frutos da árvore que possui uma vagem com uma polpa adocicada. “Um dos porcos espinhos saiu quando percebeu a nossa presença, já o outro não ficou nenhum pouco incomodado e mesmo com a luz passou cerca de uma hora comendo as ingás, depois que saciou a fome passou para outras árvores e foi embora”, acrescentou.

O biólogo Paulo Sérgio Bernarde, da Universidade Federal do Acre (Ufac) disse que se trata de um casal. Segundo ele, o porco-espinho também conhecido por ‘coendou’ é comum na região da Amazônia e costuma aparecer próximo de áreas urbanas onde ainda existem resquícios de floresta.

“Essa espécie de porco-espinho pode medir até 54 centímetros e o adulto pesa em média quatro quilos. É um roedor que geralmente se desloca pelas árvores onde se alimenta de frutas, sementes e casca de árvores. Seus espinhos são usados como defesa contra os predadores. São animais de hábitos noturnos difícil de serem fotografados dessa maneira. Parabéns à estudante que conseguiu esse registro”, acrescenta o biólogo.

Fonte: G1

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