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Vídeo comovente de animação mostra a rotina de um elefante explorado pelo circo

4 de abril de 2014
3 min. de leitura
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(da Redação)

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Muitas pessoas crescem vendo animais realizarem truques em circos e assistem ao espetáculo admirando as proezas que os tigres e os elefantes são capazes de fazer. Mas, infelizmente, todos os animais que fazem parte de um grupo circense são forçados a executar tarefas através da coerção física extrema e violência, incluindo a restrição de alimentos e/ou água, o uso de bullhooks, armas de choque e outros dispositivos de choque elétrico, bem como barras de metal, chicotes, e intimidação. Além disso, esses animais passam 96% de suas vidas em gaiolas ou acorrentados. As informações são do One Green Planet.

Um dos piores criminosos de abuso animal em circos é o americano Ringling Bros e Barnum & Bailey Circus. A PETA  (People for the Ethical Treatment of Animals) descobriu a crueldade praticada pela empresa por anos através de um trabalho de investigação secreta que revelou que os elefantes do Ringling são muitas vezes “acorrentados dentro de vagões imundos e mal ventilados por uma média de mais de 26 horas seguidas … quando o circo viaja”, além de serem submetidos ao constante abuso físico.

“Mesmo os ex-funcionários do Ringling relataram que os elefantes são rotineiramente abusados ​​e violentamente espancados com bullhooks (uma ferramenta usada no treinamento que contem uma ponta afiada), a fim de forçá-los a executar truques”, afirma a PETA.

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Em um vídeo de animação, a ONG conta a história de um dos 14 elefantes do grupo circense. O nome dela é Karen e ela é um elefante de 42 anos de idade, que foi levada de seu lar selvagem na Ásia para se tornar uma artista de circo contra sua vontade.

A PETA relata que “os especialistas consideram que ela esteja sob condições tão ruins que a opção mais humana seria permitir que ela se aposentasse” e, em 2010, foi concedida uma trégua à Karen. No entanto, em março de 2011, o animal voltou ao circo.

A história de Karen não é uma exceção e não acontece somente no Ringling Bros e Barnum & Bailey Circus. Qualquer circo que explore animais comete abusos constantes contra elefantes, ursos, grandes felinos, macacos, cães entre muitos outros seres que são obrigados a agir contra sua natureza para entreter um público que financia este tipo de crueldade. “Famílias com crianças pequenas riem de nós. Acho que eles não sabem o que acontece. Pelo menos eu espero que não. Eu não sei como pessoas poderiam gargalhar e sorrir se elas soubessem”, diz Karen no vídeo.

Nota da Redação: No Brasil, os estados de Alagoas, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Minas Gerais têm legislação que proíbe o uso de animais em circo. O Pl 7291/06, de autoria do Senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que tem como objetivo proibir animais em circos em todo o país, se encontra pronto para pauta no plenário e consta como prioridade. Escreva para o Presidente da Câmara, o Deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e exija a aprovação do projeto com urgência:

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