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Pesquisadores usam caixinha de música para se aproximar de pássaros

22 de março de 2014
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No Parque Nacional das Emas, em Goiás, tem trilha sonora. André e Geiser são observadores de pássaros. Adoram admirar, mesmo que de longe, como se comportam as aves do parque.

Os dois estão em um paraíso. Das 837 espécies de aves registradas no Cerrado, 450 foram encontradas no Parque Nacional das Emas. A dupla observa tudo: o que comem, que cores têm e o sexo.

Os dois observam o suiriri da chapada, descoberto há pouco mais de dez anos. E aos poucos surgem espécies de nomes curiosos: a tesourinha, a charmosa arara canindé, a primavera, que parece fazer da cauda um leque, a corruíra, de cauda empinada, o tico-tico de máscara negra. E o papa mosca, um peso pena tão leve que se equilibra no capim.

Mas como André e Geiser conseguem chegar perto desses bichinhos desconfiados e capazes de sumir em um piscar de olhos? Reproduzindo os sons. Geiser também carrega uma caixinha de música.

Ao anoitecer, muitas aves vão dormir. Outras começam o seu hábito de vida noturna. Uma delas só é vista no Brasil no Parque Nacional das Emas.

André e Geiser estão no maior desafio deles: encontrar o bacurau de rabo branco. Para avistá-la só com a ajuda de lanternas. É uma procura que exige paciência. O bacurau de rabo branco lembra uma coruja por causa dos olhos grandes. É meio gordinho.

Para eles, essa é melhor forma de admirar as aves do Cerrado: trocando o estilingue pelo binóculo, a gaiola pelo ar livre. André diz que “ave em gaiola não canta, ela lamenta” e Geiser acrescenta: “ave tem asa para ser livre, para voar”

Fonte: Globo Repórter

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