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Macaco e tamanduá-mirim são resgatados em Macaé (RJ)

19 de março de 2014
3 min. de leitura
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Macaco bugio foi resgatado pela Guarda Ambiental em Macaé (Foto: Divulgação / Prefeitura)
Macaco bugio foi resgatado pela Guarda Ambiental em Macaé (Foto: Divulgação / Prefeitura)

A Guarda Ambiental de Macaé, no interior do Rio, capturou no último fim de semana um macaco bugio e um tamanduá-mirim. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (18). O macaco foi encontrado no Km 5 da Estrada Macaé-Glicério, e o tamanduá foi resgatado no condomínio Village do Horto. Ambos foram encaminhados para a coordenadoria de Biodiversidade e Gestão das Águas e Território, que inclui em seus trabalhos o setor de fauna silvestre, da secretaria de Meio Ambiente.

O tamanduá também foi resgatado (Foto: Divulgação / Prefeitura
O tamanduá também foi resgatado
(Foto: Divulgação / Prefeitura

Antes da soltura no habitat, os animais foram levados à coordenadoria de biodiversidade, onde são verificadas as condições de saúde. Eles também são fotografados e ficam cadastrados nos registros da secretaria.

“Após essa triagem os animais são encaminhados ao veterinário. Temos um mapa para controlar onde é o melhor lugar para soltura, evitando saturação. O tamanduá já foi solto, mas o macaco bugio ainda passa por um processo de fortalecimento antes de ficar livre. Aliás, uma cobra jiboia também foi libertada na semana passada”, explica Magaldi.

Macaco Bugio

O macaco bugio também é conhecido como guariba ou barbado. Sua classificação ou taxonomia envolve três complexos específicos: a palliata (bugios da América Central), a seniculus (bugios ruivos da Amazônia e da Mata Atlântica) e a caraya (uma espécie do Cerrado e do Pantanal.

Vivem em grupos de em média 10 indivíduos em um sistema poligâmico de acasalamento. Possuem vocalizações características, que podem ser ouvidas a quilômetros de distância.

Tamanduá-mirim

O tamanduá-mirim, também chamado tamanduá-colete, é um mamífero xenartro da família Myrmecophagidae, sendo encontrado da Venezuela ao sul do Brasil. É uma das quatro espécie de tamanduás e junto com as preguiças está incluído na ordem Pilosa. São reconhecidas quatro subespécies. É um animal arborícola e pode ter até 105 cm de comprimento.

É reconhecido principalmente por um padrão de pelagem que faz com pareça que ele usa um colete preto, apesar de que essa coloração pode variar, com indivíduos totalmente pretos ou marrons. Possui longas garras nas patas anteriores, e caminha apoiando o peso sobre os pulsos dos membros anteriores, contrastando com o tamanduá-bandeira, que é nodopedálico.

Pode ser encontrado em muitos ambientes, desde florestas até savanas, mas é predominantemente florestal, sendo encontrado com frequência em bordas de florestas, preferindo forragear nesses ambientes. São animais solitários, de hábitos que podem ser tanto diurnos quanto noturnos.

Se alimenta preferencialmente de formigas e cupins, preferindo as castas reprodutivas de formigas, e não soldados. Seus predadores incluem felinos de grande e médio porte, como a onça-pintada, a suçuarana e a jaguatirica. Os filhotes são carregados nas costas da mãe, até que se tornem independentes, mas ocasionamento podem ser deixados em “ninhos”.

Fonte: G1 

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