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Cirurgia estética em camelos é denunciada na Arábia Saudita

15 de dezembro de 2013
2 min. de leitura
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Por Simone Gil Mondavi (da Redação – Argentina)

(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

Um concurso de beleza natural de camelos na Arábia Saudita levou os tutores dos animais a realizarem cirurgias estéticas para conseguirem ganhar prêmio de 26 mil até 52 mil dólares (aproximadamente entre 61.000 até 12.300 reais). As informações são do Saudí SPA.

Cada ano os tutores de camelos procedentes de distintos países do golfo pérsico, levam os animais ao festival conhecido como “Um Raqiba”, que tem duração de quarenta dias. Durante o evento, um comitê seleciona o “camelo mais belo”.

Segundos as informações dos organizadores do festival, as cirurgias plásticas foram proibidas “para evitar fraudes e procurar a beleza natural”.

O comitê da organização do evento, também, encomendou uma comissão especial para investigar as possíveis fraudes. A comissão esta formado por veterinários que deveram inspecionar a cada um dos camelos com o objetivo de descobrir se os animais foram operados com “métodos médicos ou tradicionais” para melhorar sua imagem.

O especialista Salman Mohamed, membro da comissão que revisa os animais, explicou que pela primeira vez realizaram este tipo de proibição, ainda que o concurso foi criticado por incentivar toda uma cultura de maus-tratos aos animais.

Em consequência do festival, também durante o trajeto de viagem muitos morrem pelas condições inadequadas para a vida de um camelo.

O evento fomenta um mercado aberto onde empresários milionários pagam até mais de 5 milhões de dólares por um camelo que eles gostam.

Nos concursos de beleza, cada camelo tem que desfilar com um sinal marcado em seu corpo para distinguir-se de outros, diante do comitê que esta conformada por vinte juízes.

Nota da Redação: Muito do que proibir as cirurgias estéticas, deveria ser proibido a realização deste evento. Como já dito pela matéria, os animais são maltratados e ainda são expostos para o divertimento humano, como se fossem mercadorias.

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