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Seis criminosos são detidos após sequestro de 34 cães da raça galgo espanhol

24 de dezembro de 2013
2 min. de leitura
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Por Simone Gil Mondavi (da Redação – Argentina)

Foto: Ministerio de Interior
Foto: Ministerio de Interior

Seis pessoas entre 27 e 33 anos foram detidas pela polícia da Espanha (Guarda Civil), nas localidades de Badajoz e Villalba de los Barros pelo sequestro de 34 cães de raça galgo espanhol que eram usados para realizar atividades de caça ou como, informou o funcionário do Governo Germán López Iglesias. As informações são do El Periodico Extramadura.

A operação de resgate foi denominada “boa”, pelos agentes que inspecionaram um baldio no Bairro das Las Morenas, onde numerosos cães apresentavam cicatrizes no pescoço, indicando que os microchips, que normalmente tinham identificação individual, foram alterados e subtraídos de forma subcutânea.

Por esta razão, 16 cães da raça foram retirados do lugar, pela suspeita que os animais estavam sequestrados de seus tutores reais. Posteriormente foi comprovado que alguns dos cães foram sequestrados nas localidades da La Garrovilla e Valdivia, e quatro vizinhos foram detidos da zona da Las Morenas.

As autoridades registraram na Villalba dos Barros, outro lugar onde poderia existir cães sequestrados e onde interviram 18 galgos que apresentavam significativas irregularidades como a implantação de dois microchips em um só cão, além de feridas no pescoço ainda recentes.

Também comprovaram que os documentos dos animais apresentavam numerosas carências e anomalias. Igualmente, as autoridades acharam numerosos objetos relacionados com a indevida comercialização e transporte dos cães, como diversos elementos de identificação eletrônicos ou “microchips”, instrumentos para sua implementação, cartão de vacinas, e 36 passaportes de animais domésticos, alguns pertencentes a animais já mortos.

Após o registro, uma pessoa foi detida pela subtração dos animais e exercício ilegal de profissão, já que o sujeito implantou microchips aos cães e os vacinou sem estar habilitado para realizar esta operação. Por outro lado, os agentes da Guarda Civil detiveram a um veterinário local que tinha assinado os microchips que se haviam implantado de forma indevida aos cães sequestrados. Para documentar aos animais usavam a identidade de animais de similares características já mortos, que subtraíram seus identificadores.

Segundo as autoridades, os cães sequestrados de seus tutores eram usados para caçar ou para permutar comercialmente. A operação ainda está aberta e até o momento, somente sete casos foram esclarecidos, e as fotografias dos animais foram divulgadas nas províncias limítrofes para que os tutores possam reconhecer aos cães.

Alguns dos animais estão na custodia das autoridades judiciais, e outros que ainda tinham identificação foram entregados a seus tutores.

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