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O projeto LIFE libertou mais dois linces ibéricos nascidos em cativeiro

24 de dezembro de 2013
2 min. de leitura
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Por Loren Claire Canales (da Redação – Portugal)

Técnicos do projeto LIFE+Iberlince concluíram esta semana o programa de solturas de linces ibéricos de 2013 com dois novos animais, procedentes do Centro de Criação em Cativeiro de El Acebuche (Huelva), para reforçar os núcleos de reintrodução de Guadalmellato (Córdoba) e Guarrizas (Jaén), antigo território da espécie. As informações são do El Economista.

Assim sendo, segundo os dados do projeto, incluindo estes dois últimos linces, oito dos animais foram libertados em Guadalmellato – três machos e cinco fêmeas procedentes de Acebuche (2), Olivilla (1) e Silves (5) -, dez em Guarrizas – seis machos e quatro fêmeas de Acebuche (2), Olivilla (1) e Silves (7) -; e dois na área de Doñana-Aljarafe, um macho e uma fêmea procedente do Centro de Criação de la Olivilla. Assim, totalizam 20 animais soltos.

Nesta ocasião, os linces, dois irmãos nascidos em Março de 2012, foram selecionados para serem soltos naquelas zonas onde a sua presença implique um enriquecimento da variabilidade genética na população já existente. Sendo assim, “Jalapeño” foi solto em Guadalmellato e “Jaguar’ em Guarrizas; são portadores, como todos os outros linces libertados, de um colar emissor para que sejam localizados permanentemente.

Esta iniciativa, que pretende conseguir a reprodução natural dos exemplares e favorecer seu assentamento, desenvolvida no marco do projeto europeu LIFE+Iberlince para a recuperação da distribuição histórica do lince ibérico, tem como objetivo aumentar o número de suas populações mediante a reintrodução em Portugal, Extremadura, Castilla-La Mancha, Murcia e Andaluzia, diminuindo assim o grau de ameaça da espécie e propondo sua reclassificação a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), a uma categoria menor de ameaça segundo os critérios internacionais.

Todos os animais libertados foram escolhidos depois de passarem por um programa de pré-adaptação, que consiste em adquirir habilidades de caça, comportamentos evasivos, e relações entre indivíduos da mesma espécie. Além disso, foram selecionados genéticamente de maneira prévia em função do seu destino, com a finalidade de conseguirem a máxima variação genética nas áreas onde foram libertados.

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