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Moradores suspeitam de envenenamento em massa na Vila Francesa

24 de dezembro de 2013
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Alguns moradores da Vila Francesa, em Criciúma, levaram um susto quando acordaram nesta antevéspera de Natal. Por volta das 6h40 desta segunda-feira (23), foi encontrado o primeiro cachorro morto, sendo que ao longo da manhã foram encontrados, pelo menos, mais três animais mortos em diferentes ruas do bairro. Os vizinhos não têm dúvidas de que trata-se de um envenenamento em massa, pois não é a primeira vez que isso acontece.

Cão morto (Foto: Vanessa Amando/ Divulgação)
Cão morto (Foto: Vanessa Amando/ Divulgação)

“Moro na Vila Francesa há 30 anos e lembro de vários casos de animais envenenados, mas a situação tem preocupado nos últimos meses porque está acontecendo com mais frequência e em grandes proporções”, comenta a moradora Maria Terezinha Cardoso Colombo, ao acrescentar que, mesmo que uma pessoa não goste de animais, ninguém tem direito de matá-los, nem mesmo os de rua.

Há cerca de quatro meses, cerca de dez animais foram encontrados mortos pelas ruas do bairro, inclusive gatos e até cachorros que tinham donos. Na ocasião, um Boletim de Ocorrência foi registrado na Polícia Civil e, segundo os próprios moradores, através de uma intervenção da Defesa Civil do município, foi aberto um inquérito pelo Ministério Público para apurar os fatos.

Morador há cinco anos, Josué Franco De Mattos afirma que não tem mais segurança para manter animais de estimação. “Na outra vez, meus vizinhos tiveram cachorros mortos dentro do pátio de suas casas. Como vou ter um animal, cuidar dele, tratá-lo, se a qualquer momento ele pode ser envenenado?”, indaga Mattos.

O que diz a Famcri – Os animais mortos devem ser recolhidos das ruas pelos moradores, conforme o fiscal da Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri), Valmir Gomes. Eles devem ser enterrados em um terreno vazio. Também é importante fazer uma cova bastante funda, para que outros animais ou até crianças não consigam localizá-los.

A Famcri, segundo Gomes, faz somente a verificação dos óbitos. O fiscal informa, ainda, que um Boletim de Ocorrência deve ser registrado na Polícia Civil, para que o órgão de segurança investigue o caso.

Fonte: Engeplus.

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