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Proibição das touradas também será pauta do Partido Verde Ecologista

18 de dezembro de 2013
2 min. de leitura
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Por Simone Gil Mondavi (da Redação – Argentina)

Foto: Correo
Foto: Correo

O representante estatal do Partido Verde Ecologista do México (PVEM), Carlos Chacón Calderón, declarou que apoiarão as associações protetoras de animais que decidam realizar a consulta cidadã para que o Congresso aprove a proibição das touradas no país. As informações são do Periodico Correo.

Na última quinta-feira (12), diversas organizações de defesa animal se manifestaram contra da tradicional “Festa das Touradas” da cidade Guadalupana na Praza de Touros La Luz, onde as associações declararam aos meios de comunicação que realizarão uma consulta cidadã em 2014 para juntar assinaturas e solicitar ao Congresso mexicano que proíba a tauromaquia.

O deputado do PVEM, Jorge Arena, propôs previamente ao congresso uma iniciativa para a proibição que foi rejeitada. Chacón recordou que naquele momento o PVEM realizou uma encosta cidadã e 70% da população não concordava com as touradas e estavam a favor da abolição desta prática. “O impacto da nossa mobilização causa uma grande preocupação no congresso, tanto que o Poder Executivo estatal a declarou como patrimônio cultural para salvá-la”, disse.

“Nós temos debatido muito sobre o assunto, e consideramos que temos que ser respeitosos com o que pensa a população. Se ainda permitirem esta pratica, nós continuaremos nossa luta por fora do congresso”, declarou Chacón.

Não à tortura

O dirigente do PVEM disse que buscarão abolir os espetáculos onde os animais são abusados, como as touradas, brigas de galos e circos. A Feira de León 2014, por exemplo, é um dos eventos na que o “Serial Taurino” (series de touradas consecutivas ) é apresentado e os animais torturados neste tipo de espetáculos são explorados para a atração turística.

“Para levar mais pessoas a seus espetáculos, não é necessário matar animais nem buscar lucro com o sofrimento de outros. Eu acho que eventos como touradas ou brigas de galos não são temas éticos para um espetáculo”, disse o dirigente estatal.

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