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Programa de castração de animais dobra cirurgias em Volta Redonda (RJ)

15 de dezembro de 2013
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O número de atendimentos do Programa de Castração de Pequenos Animais de Volta Redonda, RJ, dobrou nos últimos meses: passou de 8 cirurgias diárias para 16. De acordo com a coordenadora da Vigilância Ambiental, Janaína da Soledad, o serviço só não é mais efetivo porque é grande o número de faltas. Em um mês, aproximadamente 25% das cirurgias agendadas deixam de ser feitas porque os tutores não levam os animais. “Por conta dessas pessoas que faltam, outras pessoas deixam de castrar seus animais. Então, realmente é um grande problema. Essas faltas ainda são uma parcela significativa no nosso número”, explicou.

Em quatro anos, quase 6 mil animais foram castrados pelo programa, que atende gratuitamente. Ainda segundo a coordenadora, o objetivo é diminuir o número de animais nas ruas. “A longo prazo, é a diminuição de animais errantes na rua, de cães soltos. Isso acaba trazendo diversos problemas para a população. Então, aumentando o número de animais castrados, consequentemente, a gente diminuiu o número de animais na rua”, explicou Janaína.

A operação é rápida e acontece no Centro de Controle de Zoonoses. O processo completo, desde a entrada do animal até a entrega aos tutores, leva aproximadamente 40 minutos para os machos e 1h20 para as fêmeas. Nelas, o veterinário retira o útero e os ovários e deles são retirados os testículos.

“Ele passa por uma avaliação, um exame clínico, a gente faz anamnese, apalpa, vê se ela está prenha. Se ela estiver prenha, a gente dispensa esse animal e quando tiver os filhotes, ela retorna depois de quatro meses para a gente operar”, explicou o veterinário Fábio Pinheiro da Silva.

A dona de casa Valdirene da Silva Neto levou o cachorro doméstico para a cirurgia e confessou que o nervosismo tomou conta na hora da espera. “Dá um pouco de nervoso, a gente não sabe como é que vai ser, se está correndo tudo bem, mas é tranquilo”, contou.

Fonte: G1

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