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Setentinha... muito bom

14 de dezembro de 2013
1 min. de leitura
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Escrevo por que sinto alegria em fazer setenta anos. São dez ciclos de sete, e deu tempo de realizar alguns trabalhos, apesar de que minha vida real só começou aos 50, quando “descobri” minha função para com os animais.

Agradeço ao Cosmos, pois poderia ter passado esta vida inteira sem saber a que vim. No balanço geral dos anos passados, aprendi que conectar-se com a intuição e segui-la é nossa grande contribuição para encontrarmos o que nossa alma procura.

Sim, até os 50 foram muitas e diversas experiências, todas válidas, todas elas me trouxeram até aqui. Havia, porém, um sentimento de vazio, uma busca interna que antes morava dentro de mim apesar dos casamentos, dos amores humanos, das diversas atividades, trabalhos, viagens…havia uma certa solidão em meio a tudo isso.
E hoje, que levo uma vida muito mais reservada do que então…não sinto solidão. Sinto gratidão!

Tenho aprendido muito com os animais. Também com os humanos, quando percebo que todos temos uma centelha de Amor a ser desenvolvida. Acredito nas palavras de Nelson Mandela: “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender. E se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto. A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta.”

Muito bom ter me permitido envelhecer com maturidade.

Muito bom ter me tornado vegana, defensora dos animais, ter direcionado todo esse grande amor a eles de forma positiva e concreta. Muito bom!

E continuo aqui, para o que der e vier.

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