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Quase 18 mil golfinhos são caçados a cada ano no Peru

13 de dezembro de 2013
2 min. de leitura
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Por Simone Gil Mondavi (da Redação – Argentina)

(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

A ONG “Mundo Azul” denunciou que 17.800 golfinhos são caçados cada ano no Peru, e que o Governo e seus assessores conhecem realmente a dimensão das mortes dos golfinhos, mas ainda não tomam medidas necessárias, e mais bem oculta realidade da problemática. As informações são do La Republica.

Há pouca mais de um mês o Ministério da Produção questionou os dados que brindou “Mundo Azul” sob a caça de golfinhos que segundo a organização, é de 5 a 15 mil indivíduos a nível nacional. No momento, o vice-ministro de Pesca, Paul Phumpiu, afirmou que as informações da ONG carecem de sentido, sustento técnico e cientifico e que foram dados “generalizados” sob o impacto deste tipo de ações.

Na quinta-feira (05), o diretor do Mundo Azul, Stefan Austermuhle, acusou ao vice-ministro de Pesca de mentir ao país ao negar que não existe informação cientifica que sustente as cifras da matança dos golfinhos como isca na pesca de tubarão.

Stefan afirmou que um dos assessores técnicos do Ministério publicou nos anos 2008 e 2010 estudos científicos sob a mortalidade de golfinhos na pesca artesanal no porto de Salaverry (Trujillo).

Remarcou que umas das conclusões, em base dos dados do estudo cientificam, se concluiu que são 17.800 golfinhos sacrificados a no Peru cada ano. “Essa estadística é maior comparada com a que tinha Mundo Azul, já que nossa organização estimava que eram entre 5 e 15 golfinhos caçados”, disse o ativista.

A autora principal do estudo é Joana Alfaro, declarou Stefan, quem é a presidenta da organização ProDelphinus.

“Preguntamos porque se mente à  imprensa quando o vice-ministro de Pesca tem um estudo em suas mãos que confirma a denuncia de Mundo Azul”, disse Stefan.

Negação da acusação

Joanna Alfaro negou ser assessora do Ministério de Pesca negou trabalhar para o governo, mas afirmou que apoiou ao ministério em uma campanha de sensibilização contra a caça de tartarugas neste ano.

Também negou que seu estudo chegou á conclusão que a matança de golfinhos seja de 17.800 cada ano a nível nacional, já que suas publicações sinalam somente que o Porto de Salaverry morem anualmente mais de 2.680 golfinhos afogados nas redes dos barcos de pesca, de “forma acidental”, mas não se refere à caça.

O jornal La Republica solicitou ao Ministério da Produção os dados oficiais sob a matança de golfinhos, mas a entidade respondeu que atualmente o Instituto do Mar do Peru (IMARPE) elabora estudos sob a pratica para ter um melhor argumento técnico e oficial.

No Peru, a caça de golfinhos é proibida segundo as leis constitucionais já que é um delito ambiental. As penas podem ser de 3 até 5 anos de prisão. Nos últimos 10 anos só 12 pessoas foram condenadas, segundo Mundo Azul.

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