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Quatro pessoas são acusadas de dar substâncias proibidas a animais

9 de dezembro de 2013
2 min. de leitura
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Por Loren Claire Canales (da Redação – Portugal)
O Serviço de Proteção da Natureza (Seprona) da Guarda Civil de Navarra identificou e acusou quatro pessoas por delitos de maltrato animal, contra a saúde pública e usurpação profissional por comercializar e administrar aos animais somatrotopina bovina, uma substância proibida na Espanha devidos aos efeitos que causa sobre a saúde das pessoas e as graves lesões que provoca aos animais. As informações são do Diario de Navarra.

As identificações ocorreram por conta da Operação Brucella, que começou no último mês de Abril na província de Lugo por supostos delitos contra a saúde pública e maltrato animal, depois de ser detectado o tráfico de produtos com o nome comercial de Hilac e Posilac, cuja principal substância era a somatotropina bovina, proibida na Espanha pela diretiva comunitária.

A atuação do Seprona em Navarra, segundo comunicado da Guarda Civil, foi desenvolvida em duas fases. Na primeira, realizada durante o mês de Abril, identificou e acusou um criador de gado do Vale de Erro por suposto delito de maltrato animal e usurpação profissional.

Na inspeção efetuada em sua criação de gado, foram encontradas 650 doses contendo 500 miligramas de Hilac em cada uma, as quais foram apreendidas e colocadas a disposição da autoridade competente.

A substância era administrada nas vacas leiteiras uma vez por mês, o que fazia com que a produção crescesse quase 25%, submetendo o animal a um grande estresse que resultava em graves lesões.

Na segunda fase, realizada ao final de Setembro, foram identificadas três pessoas responsáveis por um estabelecimento de venda de produtos veterinários na localidade de Irurtzun, pela suposta recepção de encomendas que continham somatotropina bovina.

A distribuição das cápsulas proibidas era efetuada pessoalmente por um dos fornecedores ou através de uma empresa de entregas.

A fim de evitar que a substância fosse detectada, o produto era camuflado e especificado nas faturas como sendo sêmen, palha, rolos de papel ou produtos semelhantes. No entanto, os investigadores não demoraram para perceber a fraude, pois dificilmente explica-se que em pacotes de um quilo de peso e de reduzido tamanho possam conter palha.

O preço praticado por cada uma das doses oscilava entre os 8 e os 10 euros, dependendo da forma de entrega, segundo explicações do Seprona da Guarda Civil.

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