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Pecuarista cria associação para cuidar de animais resgatados em rodovias

6 de dezembro de 2013
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Os recorrentes acidentes envolvendo jumentos e burros na BR-405 podem estar próximos de se extinguirem. As Polícias Rodoviárias Federal e Estadual realizaram, nesta quinta-feira (5), a primeira ação de resgate de animais na rodovia que liga as cidades de Mossoró e Apodi, bem como nas estradas carroçáveis que ficam nas proximidades.

(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

Os acidentes acontecem constantemente há muitos anos na rodovia, mas não havia local para eles serem transferidos. O fazendeiro Eribaldo Nobre, conhecido como Jesus, se disponibilizou a receber voluntariamente os animais. Com isso, o Ministério Público do Rio Grande do Norte, Comarca de Apodi, criou a Associação de Proteção aos Animais de Apodi (APAA).

“Esse fazendeiro chamado Jesus, realmente caiu do céu. O problema já era antigo, mas a gente não tinha onde colocar esses animais. Há cerca de dois meses esse senhor apareceu e se dispôs a receber sem qualquer ônus, mas não podíamos fazer um encaminhamento apenas para um particular. Daí, a Comarca da Cidade de Apodi, que envolve cinco cidades, criou a associação, para ele receber um apoio público. Vale ressaltar que a associação não lucra com isso, a verba é apenas para a logística do serviço”, declarou o policial federal Carlos Kléber, que está liderando a operação.

Carlos Kléber comenta que os animais terão um cuidado especial, até serem encaminhados para a associação. A Universidade Federal do Semi-Árido (Ufersa) irá se responsabilizar pelos primeiros cuidados de saúde dos animais apreendidos.

“A Ufersa é mais uma parceira dessa ação. A universidade vai ficar responsável pela quarentena dos animais resgatados. São animais encontrados em pistas, que não sabemos como se encontram. Durante esses quarenta dias, eles serão examinados, vacinados e, se necessário, medicados ou mortos, dependendo de como estejam clinicamente”, disse o policial.

A ação de resgate de animais está contando com duas viaturas circo boiadeiras, cinco laçadores, além de duas viaturas normais, três agentes da Polícia Rodoviária Federal e três agentes da Polícia Rodoviária Estadual.

Fonte: De Fato

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