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Vitória em São Roque!

12 de novembro de 2013
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Se alguém tinha alguma dúvida de que o Instituto Royal era uma fachada para um centro de tortura de animais, que oferecia serviços para conglomerados multinacionais que vendem cosméticos e testavam a toxicidade de seus componentes nos cachorros beagles lá existentes, após ler o trabalho publicado pelo professor aposentado da Unicamp, Carlos Alberto Lungarzo, também divulgado na ANDA, tudo fica muito esclarecido.

Aquele centro de tortura de animais, construído com dinheiro muito possivelmente a fundo perdido do patrimônio público, via FINEP, era um negócio, com fachada científica, que escondia um sujo trabalho de exploração de testes biomédicos em animais.

(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

A confirmação do encerramento das atividades do chamado Instituto deixa claro que lá nunca se pesquisou contra o câncer nem sobre doença nenhuma e o que se fazia era vender serviços de testes de toxicidade de componentes químicos de cosméticos e produtos relacionados.

A vitória que representa o fechamento do Centro de Tortura de São Roque para todos que lutam contra o uso de animais em experiências biomédicas tem um significado especial. Aqueles centros, como o de São Roque, que ainda insistem em torturar seres inocentes para ganhar dinheiro, tem os dias contados. A sociedade já amadureceu, sabe que nada disso se faz necessário e hoje existem métodos alternativos de laboratório para fazer esses testes, além do uso de voluntários humanos, como revela o Jornal Valor, em sua edição 677 – “O Laboratórios da Vida” – em que só no Brasil mais de 1 milhão de pacientes-testes se submetem a experiências clínicas com drogas experimentais.

O exemplo que a sociedade brasileira está dando ao mundo, fechando compulsoriamente e resgatando das garras dos torturadores dezenas de animais inocentes, marcará esta luta que hoje se estende pelo mundo, até conquistar e erradicar do nosso Planeta a tortura e os torturadores de animais, disfarçados de cientistas.

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