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Protetores de Vila Velha (ES) cobram do MP esclarecimentos sobre a morte do cachorro 'América'

29 de novembro de 2013
2 min. de leitura
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Albergue Espaco Esperanca
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cachorro-itaparica

Grupos de protetores e simpatizantes dos animais serão recebidos nesta segunda-feira (2) pelo Promotor de Meio Ambiente do Ministério Público capixaba Dr. Gustavo Senna Miranda. Entregarão um “Pedido de Providências” para investigar o possível assassinato do cachorro “América”, na orla de Itaparica por seu suposto tutor. O fato que completará 01 semana é notícia nos principais meios de comunicação do ES e nas redes sociais do país. O que parecia uma cena bucólica de um tutor chorando a morte do seu animal, pode ter sido na verdade uma cena de assassinato cruel em via pública sob o olhar de várias pessoas inclusive de agentes militares e da guarda municipal.

Para Rômulo Vitório, integrante do grupo de voluntariado Albergue Espaço Esperança, há necessidade de apuração urgente,afinal houve a morte de um “sujeito de direito”.Independente das circunstâncias tem que ser investigado e se houve crime o culpado tem que ser punido.
Para os protetores o que precisa também ser esclarecido é a presença confirmada por fotos, de agentes da Polícia Militar e da Guarda Municipal na cena,sendo que nenhum deles tentaram salvar o animal. “Isso é inaceitável” diz Rômulo.”A força policial teria que ter feito uma intervenção no exato momento. Quem sabe hoje teríamos o animal vivo, o que não aconteceu. Eles tinham a obrigação de salvar aquela vida, totalmente indefesa, sob os braços fortes de um homem musculoso”.

Durante a reunião com o promotor, haverá uma manifestação pacífica em frente ao MP para sensibilizar a sociedade que os animais têm direitos, não são seres descartados na sociedade como a maioria das pessoas ainda pensa.

Logo após o encontro com o MP, representantes do grupo irão entregar o mesmo documento para o Superintendente da Polícia Especializada da Polícia Civil do ES, órgão responsável pelo Núcleo de Proteção aos animais, criado há 02 anos, que é a principal delegacia de investigação e repressão aos crimes contra os animais na Grande Vitória.

Passada 01 semana, como não apareceu testemunhas espontâneas, há a necessidade de que a Polícia Civil busque e identifique pessoas que presenciaram o ocorrido, através de investigação de campo, diz Rômulo. “Esse é o papel da Polícia na busca de desvendamento de possíveis crimes”.

Informações: Facebook

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