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Quatro cães são envenenados com chumbinho em Campinas (SP)

27 de novembro de 2013
2 min. de leitura
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Uma empresária oferece R$ 2 mil de recompensa por informações do suspeito de envenenar quatro cachorros da sócia dela, no Jardim do Vovô, em Campinas (SP).

Thor e BomBom morreram após suspeita de envenenamento (Foto: Jomari Messias/ Divulgação)
Thor e BomBom morreram após suspeita de envenenamento (Foto: Jomari Messias/ Divulgação)

Os animais foram encontrados pela tutora, Jomari Aparecida Messias, com sintomas de envenenamento na tarde de sexta-feira (22). Um deles, Thor, de 4 anos, já estava morto no local. Outro cão, Bombom, de 5 anos, morreu após sete horas de cuidados na clínica veterinária.

Já os outros dois, Kiko e Snow, receberam atendimento veterinário e passam bem. “Achei dentro da casinha de um deles muito vômito e tinha um pedaço de carne recheado de chumbinho”, conta a tutora dos animais. Na casa, haviam ainda outros dois cães, mas que não tiveram contato com a carne envenenada.

“Foi um desespero. Me perguntei porquê? Por que fazer isso com meus bichinhos?”, lamenta Jomari. Segundo ela, muitas casas da rua têm cachorros e ela nunca recebeu reclamações sobre os animais. Ela registrou boletim de ocorrência sobre o crime e entregou o pedaço de carne para perícia. “Acho um absurdo, na minha visão é um assassinato”, afirma.

A sócia dela, Maria Auxiliadora de Figueiredo, também se revoltou com as mortes e resolveu oferecer dinheiro por informações que possam apontar o autor do crime. “Foi desespero, né. É uma maneira de tentar fazer justiça, que a pessoa pague pelo que fez”. Maria afirma que ainda espalhará cartazes pela cidade em busca de informações sobre o suspeito.

Segundo ela, o contato com os animais da sócia era estreito, sendo que um dos cachorros mortos, Thor, era cria de um casal de cães dela. “Eu chama ele de neto. O amor e o carinho que nós tínhamos não tem preço. Nenhum valor paga isso”, afirma.

Na Delegacia de Defesa dos Animais de Campinas, a titular está em férias e ninguém falou sobre o assunto. A assessoria da Secretaria de Segurança Pública (SSP) não comentou sobre o caso.

Fonte: G1

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